em diálogo com o Papa cujas afirmações seguem por link e devidamente transcritas:
« Rezemos para que as pessoas comprometidas com o serviço
da transmissão da fé encontrem uma linguagem adaptada aos nossos dias em
diálogo com a cultura. »
Papa Francisco, Dezembro 2018
Papa Francisco, Dezembro 2018
PAPA FRANCISCO
Santo Padre,
Obrigado pela partilha que
connosco faz!
É como dizeis:
De que adianta invocar o
Santo Nome se cair em saco roto?
Dir-se-á que nunca cai em
saco roto mas para um ateu, cai mesmo, melhor, só de O se ouvir pronunciar,
afugenta-o.
Daí achar sempre que nada
como O subentender sem O explicitar.
Sabe, Santidade,
nas entrelinhas da complexidade de um texto, da palavra, portanto, a imensidão
do Cosmos porque se um texto é plano, digamos ou sem profundidade, tudo o que
dele releva é a evidência e mesmo se a Deus se O invoca, reduzindo-O ao que
Ele, acima de tudo, não é:
Evidente porque se o
fosse, a eterna questão de crer ou não crer, tal como Ele, não subsistiriam ad infinitum.
Implícito ao que aqui Lhe
deixo e nas entrelinhas que deste meu curto texto se abrem, sempre e por
suposto « … em diálogo com a cultura. »,
também eu e nelas mesmas, fé e cultura aqui presentes e coloquiantes, em
conjunção, portanto, as sublinho!
Vosso e sempre
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Dezembro de 2018