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V Série
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TECELAGEM
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Teço em meu tear com fino linho
Tapeçaria persa imenso chão
Ouve-se como agulhas cantar baixinho
Bordar neste meu pano um coração
-.-
Tocam minhas mãos tudo o que são
A mansidão do cosmos num torvelinho
Tudo ao que elas vão sem dizer não
O caos que se ordena neste destino
-.-
Temperam-nos na música como um sino
Toco ao oscilar de um carrilhão
Compondo majestoso este cadinho
-.-
Cresce entardecido em confusão
O piar dos pássaros no seu ninho
Ao aconchegar da ilusão
-.-
-.-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Fevereiro de 2009
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3 comentários:
Tecido de Duas Faces
Tenho um coração
De fino linho
Bordado de destino
E de ilusão
Tenho outro tecido
Em estopa agreste
Como cardo estampado
Em frágil mão
E na imensidão
Confusa de cada tarde
Compõem adágio suave
De pura emoção
Manuela Baptista
Estoril, 3 de Fevereiro 2009
TERCEIRA FACE
A terceira face de meu tecido
É o meu Adágio não fingido
É a clara luz do teu brocado
És princesa minha do meu lado
Estás sempre ao meu lado neste estrado
Musa que me inspira junto ao Sado
Murmuras gota a gota no ouvido
Tudo o que dá força e me é querido
Enches plenamente de sentido
Teces tudo o mais que tenha sido
Lugar que se era agreste não tem cardo
Rende-se ao encanto o teu amado
Ao saber-te pronta neste prado
Minha imensidão coração querido
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Fevereiro de 2009
TERCEIRA FACE
A terceira face de meu tecido
É o meu Adágio não fingido
É a clara luz do teu brocado
És princesa minha do meu lado
Estás sempre ao meu lado neste estrado
Musa que me inspira junto ao Sado
Murmuras gota a gota no ouvido
Tudo o que dá força e me é querido
Enches plenamente de sentido
Teces tudo o mais que tenha sido
Lugar que se era agreste não tem cardo
Rende-se ao encanto o teu amado
Ao saber-te pronta neste prado
Minha imensidão coração querido
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Fevereiro de 2009
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