proximidade é mais do que respostas evasivas ou de
circunstância, gestos simbólicos e quebras de protocolo embora estes últimos e
tanto para o pior como para o melhor tenham mais importância do que se possa, à
primeira vista, pensar
têm mais importância porque alimentam, quiçá e ainda que
equivocamente, a esperança
a proximidade, contudo, se não chegar a vias de facto ou
àqueles outros gestos de substância, isto é, àqueles que obrigam a tirar
ilações e consequências, a aprofundar, portanto, a Democracia perante conteúdos,
sistematicamente, com persistência, resiliência e transparência invocados e explanados
como são os meus, conteúdos esses que não se compadecem com a
instantaneidade mediática, obscura transparência e se ficar, apenas, pela rama,
a proximidade, escrevia, corre o risco de dessacralizando o poder se vir a confundir
com populismo ou inconsequente fogo de vista
dependendo dos pressupostos anteriores, a informalidade
resultante dessa suposta proximidade, então, de pouco ou nada adiantaria, muito
antes pelo contrário
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 12 de Março de 2016
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