manuela baptista, triangulação
O nascituro e a triangulação primordial
Ele
a voz do ventre feito luz e o sombreado daquelas vindas do exterior
ele na sua interioridade
a vibração matricial e o eco profundo e longínquoem si mesmo habitando os três qual gineceu de um mundo indeterminado
batismal por de água feitocondutor do som na plástica de si próprio
intangível
ressonância de um anjo anunciador vindo de fora
intrínseca musicalidade
Naquele dia a voz da mãe chorou e afastando-se dela o menino nasceu
nasceu e na comunhão das vozes
num grito aspirado delas se desprendeucresceu perdida a virgindade que o concebera
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 17 de Dezembro de 2011
15 comentários:
um poema de Natal em dia de mãe
naquele dia
triangulação perfeita, porque para nós
uma criança nasceu, uma criança está aqui
Feliz Natal!
MANUELA BAPTISTA
Não deixei de pensar, asseguro-te, no que aqui escreveste ...
Um Santo Natal!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 18 de Dezembro de 2011
Boas Festas Jaime, tão felizes e lindas como o poema que nos trouxe.
Beijos
Naquele dia..fez-se LUZ nos nossos corações, onde a alma sublima!
Belíssimo Jaime.
A música nas palavras tão belas transformadas em poema, belíssimo..Bem-haja.
Um abraço do tamanho do tanto que lhe desejo, para si e toda a família..e um beijinho igualmente grande para a Manuela de muitas saudades dos dois..!
Dulce
Belíssimo!
Nasceu um Menino em tudo igual a outros tantos... tinha contudo outro Fado, o de ser O menino.
"Este Natal …
Um tempo,
Um espaço,
O abraço.
É o Natal de sempre
Igual a outros Natais de outros tempos,
Igual a si mesmo na manifestação,
Na celebração,
No acontecimento.
Todo o enfoque que lhe damos,
Tudo que o envolve amarra e ata
São proveito e proventos
De manifestações acordadas,
Temperadas e outorgadas
Pelos tempos instalados,
Presentes no desassossego
Das nossas vontades,
Ausentes na luz da madrugada
E na lonjura do brilho da safira.
O Natal será sempre
Um Tempo,
Um Espaço,
Uma Época,
De sementeira de amor,
De enxugar a dor
No grito gritado,
No dardo lançado,
Na meta traçada,
Na mão amarrada
Ao cais da esperança.
O Natal deste tempo
Será sempre e quando
O Homem estiver disponível
Na leira do seu coração.
Natal de 2010
Maria José Areal"
Beijinho,amigo.
Feliz Natal
Feliz NATAL
e...
Hoje...
Caminhei pela rua...
Vi luzes...
Vi fantasia...
Vi muitos embrulhos...
E pensei...
É Natal...
Segui e continuei...
A ver luzes...
A ver fantasia...
A ver presentes...
Mas...
Não vi Natal...
Não vi Jesus...
Não vi Maria...
Não vi José...
Não vi o principal...
Senti o esquecimento...
Da união...
Da família...
Do Amor...
E continuei a caminhar...
E vi bolos...
E vi iguarias...
E vi beleza...
E gostei de sentir...
O cherinho de Natal...
Mas...
Continuei a caminhar...
E a pensar...
Natal,
Será de todos?
E vi logo que não...
Milhares de crianças...
Milhares de homens...
Nesta vida...
Nunca saberão...
O que é ser Natal...
LILI LARANJO
Festas é comigo e se forem boas, tanto melhor!
ki.ti
Amigo, venho desejar-lhe um
Feliz e Santo Natal.
bj.
Irene
E com palavras se escrevem sentimentos natalícios que nos tocam. Lindo poema!
Jaime, Feliz Natal para si e familia, Paz, Saude e Amor, são os meus votos, sempre.
Abraço
Cecilia
Que o Amor, o Carinho, a Compreensão e a Amizade brilhem na vossa árvore de Natal e que os vossos corações recebam do Menino bençãos sem fim
Um abraço da
Maga
Visitei seu site e gostei. Bom NATAL para o amigo e toda a sua família.
beijo para todos...
Tão bonito,tão bonito!
Penso que quando crescer eu quero ser assim,poeta.
Um Natal de Luz para os amigos,com um abraço grande, grande!
Beijinhos,
Linda Simões
O Natal é o calor que volta ao coração das pessoas,
a generosidade de compartilhá-la com outros e a esperança de seguir adiante.
Que a paz e a compreensão reinem em nossos corações neste Natal
Com todo carinho te deixando meus votos de Um Feliz Natal para você familia e amigos.
Beijos no coração .
Um santo e feliz Natal e um Ano Novo que contrarie tudo o que disseram dele!
Abraço.
Graça
JAIME
Neste natal
O meu beijo amigo e o desejo de Paz e saúde
Hoje...
Caminhei pela rua...
Vi luzes...
Vi fantasia...
Vi muitos embrulhos...
E pensei...
É Natal...
Segui e continuei...
A ver luzes...
A ver fantasia...
A ver presentes...
Mas...
Não vi Natal...
Não vi Jesus...
Não vi Maria...
Não vi José...
Não vi o principal...
Senti o esquecimento...
Da união...
Da família...
Do Amor...
E continuei a caminhar...
E vi bolos...
E vi iguarias...
E vi beleza...
E gostei de sentir...
O cherinho de Natal...
Mas...
Continuei a caminhar...
E a pensar...
Natal,
Será de todos?
E vi logo que não...
Milhares de crianças...
Milhares de homens...
Nesta vida...
Nunca saberão...
O que é ser Natal...
LILI LARANJO
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