Anne Louis Girodet de Roussy, Allegory
of Victory. 1814
O quanto pior, melhor parece prevalecer como critério no
impacto da mensagem mediática.
Assim venham estórias de
faca e alguidar, toda a sorte de torpezas, venham feios, porcos e maus que ao instantâneo e impactante o parecem
caracterizar como norma.
Mas e se o impactante resultasse,
antes, de uma outra escala normativa?
A vitória num campeonato
ou noutro tipo de competição desportiva digna desse nome e, pelo menos, para
aqueles que os ganham, bem parecem apontar nesse outro sentido.
E um texto, um simples
texto que obrigasse à reflexão e a que dele se retirassem consequências
positivas?
Desse texto como de quantos
daqueles que ao longo do tempo, no meu blogue
ou facebook, por exemplo, nele
mesmo, nesse meu texto desembocaram?
Que impacto não poderia
ter?
Que machadada não se
abateria sobre a escola replicante do quanto pior, melhor e que vitória da Cultura sobre a incultura já que não lhe
encontro outro nome e que se dá, aparentemente, como hegemónica?
Que respiração da
sociedade no seu conjunto se poderia libertar e tanto mais quanto não se
afirmando contra ninguém.
QUANTO MELHOR
Quanto melhor
melhor
seria um bem maior
pois quanto mais dou
mais sou
mais somos por onde vou
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Julho de 2016
1 comentário:
cinco interrogações
o belo, passa desapercebido a muitos olhos
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