À folha de carta.
Uma carta de amor.
Uma carta de amor onde te
digo tudo e nada.
Tudo o que sempre disse e
mais ainda no meio de tudo o que sempre fica por dizer:
Que não consigo viver sem ti
e sem os teus mil e um encantos, sem a tua sedução.
Artes, afetos.
Dia após dia neste nosso
abençoado bem-estar.
Neste nosso saber viver.
Meu amor,
Sem ti …
Sem ti nada seria porque
sem ti definharia.
Sem ti, neste casulo que
se reconstrói todos os dias numa metamorfose permanente que se transforma em
crisálida e abre, voa para o mundo.
Que a ele se dá todos os
dias.
Sem descanso ou apenas com
aquele onde em ti repouso para recomeçar tudo outra vez.
Sem ti que seria de mim?
De mim em tudo o que te
contei e que assim, logo no nosso longo e reflexivo envolvimento, aos dois, nos
predispôs.
Sem ti.
Ó meu Deus, que seria de
mim sem ti?
miniaturas, contagem decrescente 4
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Fevereiro de 2013
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