Cultura
magia
é minha alma
inspirada
qual projetor
na pantalha
que a reflete
e trabalha
Cultura
porfia
viaja na minha palma
por muito que seja acossada
neste ardor
não se atrapalha
e promete
que não falha
é minha alma
inspirada
qual projetor
na pantalha
que a reflete
e trabalha
Cultura
porfia
viaja na minha palma
por muito que seja acossada
neste ardor
não se atrapalha
e promete
que não falha
Cultura
meu guia
sacode-me e me acalma
é céu de noite estrelada
no alvor
da madrugada
meu frete
e minha estrada
como se dissesse que por muito que a Cultura pareça nos ser vedada está também nas mãos de cada um de nós cultivá-la e revificá-la
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 4 de Fevereiro de 2013
6 comentários:
ao cinema!
Caro Amigo, agradeço a referência. Tem razão, a Cultura é (devia ser) uma parte muito importante da vida! Fiquei contente porque os outros citados neste post são personalidades que muito admiro.
Desde o poeta, um dos maiores de sempre, à gente do cinema que aqui aparece, num belíssimo filme de Michael Radford, que teve mais de 2 anos de exibição ininterrupta em Lisboa, até ao cantor, outro grande nome da música.
Já agora, se me permite, lembrar que o romance (O Carteiro de Neruda), do escritor chileno Antonio Skármeta, teve também entre nós uma magnífica adptação ao teatro, pelos saudosos Carlos Porto e Joaquim Benite (encenação)e uma adaptação ao cinema, filmada no nosso país, com actores chilenos, a maior emigrantes fugidos ao fascismo de Pinochet, mas também alguns figurantes portugueses. A realização foi do próprio Skármeta e a produção do Henrique Espírito Santo, um importante nome do cinema português (lembrar o seu recente papel em "Tabu", do Miguel Gomes). Por tudo isto a obra, a preto e branco, era de uma autenticidade rara, em nada inferior a "Il Postino", do cineasta inglês Michael Radford.
comentário correcto:
Caro Amigo, agradeço a referência. Tem razão, a Cultura é (devia ser) uma parte muito importante da vida! Fiquei contente porque os outros citados neste post são personalidades que muito admiro.
Desde o poeta, um dos maiores de sempre, à gente do cinema que aqui aparece, num belíssimo filme de Michael Radford, que teve mais de 2 anos de exibição ininterrupta em Lisboa, até ao cantor, outro grande nome da música.
Já agora, se me permite, lembrar que o romance (O Carteiro de Neruda), do escritor chileno Antonio Skármeta, teve também entre nós uma magnífica adptação ao teatro, pelos saudosos Carlos Porto e Joaquim Benite (encenação) e uma adaptação ao cinema, filmada no nosso país, com actores chilenos, a maior parte emigrantes fugidos ao fascismo de Pinochet, mas também alguns figurantes portugueses. A realização foi do próprio Skármeta e a produção do Henrique Espírito Santo, um importante nome do cinema português (lembrar o seu recente papel em "Tabu", do Miguel Gomes). Por tudo isto a obra, a preto e branco, era de uma autenticidade rara, em nada inferior a "Il Postino", do cineasta inglês Michael Radford.
EGAS BRANCO
Querido Amigo,
Pela minha parte, não apenas pelos laços entretanto criados, agradeço-Lhe toda a contextualização que aqui nos deixa.
Um grande abraço
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Fevereiro de 2013
Caro Amigo,
Já agora, só acrescentar que o filme realizado em Portugal, em 1983, se intitulou "Ardiente Paciencia", que é aliás o subtítulo do romance de Skármeta.
Alguns destes dados podem obviamente ser encontrados em www.imdb.com, o conhecido sítio sobre cinema.
A obra no entanto não chegou a estrear em Portugal, o que é incrível dada a sua grande qualidade (via-a numa cópia de vídeo), mas foi exibida com sucesso em festivais de cinema.
Não sei se a Cinemateca terá cópia. Te-la-à muito provavelmente a Embaixada do Chile.
Um abraço
EGAS BRANCO
Caríssimo,
Reconhecido ... eu bem dizia, só me vem dar razão:
As Suas achegas são preciosas!
Um abraço e um bom fim de semana
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Fevereiro de 2013
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