Sempre que escrevo a alguém e que desse alguém não obtenho uma resposta seja qual ela for, confronto-me com a maior embora já acostumada das perplexidades:
Será que a esse alguém lhe terei dito a maior das barbaridades?
A ser verdade, não seria normal que tal me fosse retorquido de volta e na cara, preto no branco e sem complacências …!?
Será que com esse alguém terei metido o pé na argola?
Se assim fosse, não mereceria eu que me fosse dito do porquê e nem que mais não fosse para que não voltasse a metê-lo …!?
Será que ao meu destinatário o terei calado, na sua incapacidade em contra-argumentar-me?
Tenha sido esse o caso, não seria legítimo que o reconhecesse …!?
Será …?
É certo que aprendi que quando nos escrevem não devemos deixar ninguém sem uma resposta mas sejam quais tiverem sido as razões para não a receber e partindo do princípio que não teria cometido nenhuma indelicadeza o que não está, convenhamos, nos meus princípios, o que poderá, então e a não serem estes os casos, levar alguém a não me responder?
Diz-me a minha experiência que receber silêncio por feedback augura, calculem (!?), o melhor:
Se não fosse esse feedback, onde estaria a minha Obra cuja parte mais visível se desenvolve neste suporte!?
Foi graças ao silêncio que ela cresceu até chegar aqui …!
Se eu, diante dele, tivesse desanimado ou partido a loiça, que património teria para apresentar!?
E como se teriam esboroado as minhas defesas …!
Quando alguém, ao que escrevo me responde com o silêncio, tal tem, para mim, por regra um significado:
Está tudo em aberto!
Tão em aberto que nem sequer os contornos desta última constatação escrita, está tudo em aberto, delimitam o aberto em que tudo fica!
tráficos = terror tal como atentado em Monterrey, no México = atentado em Abuja, na Nigéria e assim, pelo que fazes dir-te-ei quem és
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 26 de Agosto de 2011
2 comentários:
...partido a loiça ? :)))
a propósito, se eu te fizer uma pergunta, vais responder?
porque há questões que se respondem por si
outras, a que não vale a pena responder
e ainda as que merecem as melhores respostas
no entanto, o respondedor terá que estar à altura da pergunta feita
mas, se está tudo em aberto, permaneça!
mb
Tudo em aberto é que eu gostava de ter!
Não há volta a dar, não chego às maçanetas nem às fechaduras, dependo de terceiros bípedes
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