A minha língua o que canta
vem do fundo de uma planta
brota a pulso desenterra
ergue-se como uma serra
A minha língua se ferra
o que diz não a emperra
tem por raiz que a encanta
adormecida uma infanta
Coberta por fina manta
na minha língua se encerra
a vontade que a suplanta
Correu mundo não se enterra
minha língua terra santa
lugar refúgio da guerra
quando importa avivar as consciências
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Novembro de 2011
14 comentários:
vem do fundo de um planta
acorda a princesa
a serra
a santa
solta-se a língua
espanta
nos quatro cantos da terra
.
grande é o poema da língua portuguesa, que será sempre esta luta maior!
Que acordem, pois..
Todas as flores adormecidas..!
Bem sei, bem sei..que escreve
para os quatro cantos da terra.
Lindo, Jaime!
Um abraço forte e amigo
e nele, dois beijinhos grandes..Olá, Manuela..
dulce
imperdoável um erro ortográfico, quando se fala da língua
e assim repito
.
vem do fundo de uma planta
acorda a princesa
a serra
a santa
solta-se a língua
espanta
nos quatro cantos da terra
Meus amigos queridos
Avivar consciências em forma de poema, de palavras que dizem fundo e de fotos maravilhosas.
Avivar consciências em momentos que parecem não ter fim, nem esperança.
Avivar consciências para que sejamos mais atentos, mais activos, mais cidadãos.
Avivar consciências para que nunca mais aconteça ...
1 grande abraço com muita amizade!
A língia assim cantada como bandeira, terra, pátria, paixão que nos desperta para todo o mundo que nela se encerra, toda a força que nos dá senti-la tão especial e altiva como a flôr deste jarro, lindíssimo, que a Manuela tão bem fotografou.
Beijos para os dois e parabéns pelo post conjunto, lindíssimo.
Branca
E a minha?
Se não fosse ela, era incapaz de me lavar.
KI.TI
Pirosa!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 25 de Nuvembro de 2011
Lógicamente onde escrevi língia era língua, :).
Um abraço
Mas que poema mais bonito!
A língua que aos quatro cantos é proclamada
querida
cantada
...
Beijinhos que são dois
Linda Simões
TÉRÉRÉ
Canitozinho manhoso,
Já corri de frente para trás e de trás para a frente o meu poema ou qualquer comentário que nesta página tenha escrito e para lá da pirosa da gata não encontrei nenhuma palavra terminada em mente que estivesse acentuadamente mal escrita ...!
Quem mente és tu piroso ao quadrado!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 26 de Novembro de 2011
TÉRÉRÉ
Pára de enfernesear o juízo de quem te quer bem ...
Eu não sirvo de interposta pessoa para brincadeiras que podem melindrar terceiros e que não têm nada a ver comigo, chega!
Se se voltar a repetir, com muita pena minha, elimino o comentário!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 26 de Novembro de 2011
UMA VEZ MAIS
Uma vez mais, sentindo-se em cheque, o meu interlocutor, qual criança mal comportada, eliminando os seus comentários que dariam sentido aos meus que aos seus reagindo lhes dariam consistência e pese embora os seus versarem tudo menos a página ou post que era suposto comentarem, comodamente, trunca o diálogo que às minhas vozes lhes dariam pleno sentido, deixando-me a falar no ar!
Afinal, quem exerceu a auto-censura foi quem, previamente, admoestado tinha sido de poder vir a ser censurado ...
Independentemente de escreverem com ou sem erros gramaticais, eu não sou um corrector (!), os meus comentadores são livres de aqui escreverem na condição de não me utilizarem por biombo para resolverem as suas frustrações (!?) que, aliás, me ultrapassam!
Só espero que tais manifestações, para mais sem dar a cara ou utilizando caras que não lhes pertencem (!) e que me levaram a estabelecer a moderação de comentários, não se voltem a repetir!!
A minha língua, já agora, está bem acima deste tipo de mesquinhices!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 27 de Novembro de 2011
Enviar um comentário