segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

DO QUE EVENTUALMENTE SE TOCA




Os infinitamente grande e pequeno confundem-se e tanto mais quanto se à nano ou à giga escalas considerados.
À escala das nano partículas bem como à escala das giga estruturas, as fronteiras tal como as conhecemos e nos determinam não fazem qualquer sentido.
O que somos nós a essas escalas?
Nós ou o mundo tal como o reconhecemos?
Que contornos nelas nos seriam familiares?
Ou que familiaridade a essas escalas nos seria atribuída?
Feixe de cordas ou planos interlaçados …
Que proximidade entre os infinitamente grande e o pequeno?
Tocar-se-ão!?
Quanto mais cavo em direção ao micro ou ao nano, distanciar-me-ei ou do macro ou do giga me aproximo numa ilusória e labiríntica viagem que sempre remete de volta a nós mesmos!?
Nós!
Nós e a imensidão do espaço/tempo …
Tanto mais quanto por ação acrescida de turbulência ou dobra onde a sua relação se infletiria remetendo, repito, de volta e sempre para nós.
Buraco, cabo ou dobragem que a nós nos tornasse progressivamente mais etéreos, imateriais.
Nós como medida padrão de todas as coisas!
Assim me saiu este texto, soluçadamente e por impulso e depois, deveria rejeitá-lo!?









Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Fevereiro de 2012

2 comentários:

manuela baptista disse...

há sim um cabo

que nos torna mais etéreos e imateriais

imensamente pequenos, no que a humanidade tem de grande

desfronteirados

ki.ti disse...

Eu nunca confundo, os infinitamente grandes pés que me pisam o rabo.