Exporto minha língua com denodo
intangível matéria de meu todo
o sonho traduzido e que esvoaça
a sobressair da lama e do lodo
Matéria prima a minha e argamassa
meu barro com que moldo carapaça
que se ergue dos contornos deste esboço
meu encanto feiticeiro e minha caça
Alma de meu cantar em que te oiço
desmoronar por entre o que se faça
na oscilação do tempo que baloiço
No campo de batalha que ameaça
abater-se em escuro túnel e triste engodo
de à saída a esconder que desenlaça
a língua é o meu contributo para os índices de exportação e para quem tenha
dúvidas confirmá-lo, uma vez mais, no planisfério que se situa no rodapé deste
meu blogue
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Abril de 2012
4 comentários:
exortação da língua
que não tem preço, mercado ou cotação na banca
também já não tem pês antes dos bês :)
MANUELA BAPTISTA
Antes dos bês ... ou dos tês!???
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Abril de 2012
ai, ai
cada vez soletram pior, as escritoras de trazer nos bytes...
Ki.ti
Gatinha Querida,
Tens toda a razão ...!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 12 de Abril de 2012
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