Duy Huyhn
De amor é o poema que aqui canto
nele a minha voz de imaculado espanto
dela tudo o que sai me cala fundo
porque ao meu amor o vejo mundo
Amor não dá lugar a um não rotundo
antes é todo um sim de que me inundo
tal é o meu amor que aqui levanto
brocado deste livro e de meu manto
É o meu amor demais e tanto
mais seria ele e mais e quanto
mais alegre é muito mais profundo
A este meu amor que sendo puro
como o guardaria do imundo
se não ultrapassasse o desencanto
ao meu amor, de amor, um beijo
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 29 de Agosto de 2012
2 comentários:
Sem palavras
Beijo
Filomena
era uma vez um homem,
que escrevia poemas de amor
muito bonito!
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