sexta-feira, 31 de agosto de 2012

DE AMOR

Duy Huyhn

 
 

De amor é o poema que aqui canto
nele a minha voz de imaculado espanto
dela tudo o que sai me cala fundo
 porque ao meu amor o vejo mundo 

Amor não dá lugar a um não rotundo
antes é todo um sim de que me inundo
tal é o meu amor que aqui levanto
 brocado deste livro e de meu manto 

É o meu amor demais e tanto
mais seria ele e mais e quanto
mais alegre é muito mais profundo

A este meu amor que sendo puro
como o guardaria do imundo
se não ultrapassasse o desencanto
 

ao meu amor, de amor, um beijo
 

 

Jaime Latino Ferreira
Estoril, 29 de Agosto de 2012
 
 
 

2 comentários:

Anónimo disse...

Sem palavras


Beijo


Filomena

manuela baptista disse...

era uma vez um homem,

que escrevia poemas de amor


muito bonito!