( a propósito da minha carta ao Papa
e do seu remate, Ponto de Equilíbrio
)
Ambos os textos,
ideologicamente resolvem, apaziguando, quatro problemas absolutamente candentes
da atualidade:
1 - Respondem ao apelo do Papa Francisco no que toca ao sentido
ecuménico em relação aos não crentes dos quais, a China, politicamente, é o seu expoente máximo e com os quais, a Igreja enquanto
instituição tem muita dificuldade em lidar;
2 - Fazendo um balanço
histórico que ao capitalismo o associa ao comunismo como duas faces
descompensadas da mesma moeda, justificando-os historicamente a ambos
dissipando desconfianças recíprocas, alertam para caminhos que importaria não
trilhar abrindo um novo setor, o Usufrutuário, sem o qual, Público e Privado se
autoflagelarão sem dó nem piedade;
3 – Por isso mesmo e tanto
mais quanto se acirram os ânimos entre as duas Coreias, constituem apelos indiretos às partes que extravasam essa
disputa regional, partes sem as quais esse conflito e ainda que indiretamente
não assumiria proporções tais ameaçando, no limite, a paz mundial, o que
seria trágico para todos e para ambas as partes, a integrarem-se plenamente na
resolução pacífica do problema e no concerto das nações;
4 – E, finalmente, Ponto de Equilíbrio responde ainda ao
anseio do Papa Francisco no que toca
à posse ou ao usufruto do que a Terra
tem para nos dar ou nos empresta ao encontro de uma atitude verdadeiramente
ecológica e contrabalançando os setores público e o privado afinal, extensões
da problemática ideológica comunismo versus capitalismo que nos extremos se
toca.
sem o passado não existe futuro, logo, aquele, não o
podendo obstruir também não pode ser branqueado
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 1 de Abril de 2013
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