Pablo Picasso
Há mulheres que são boas
mães.
Há homens que são bons
pais.
Há-os que em simultâneo e
na mesma pessoa são boas mães e bons pais.
Mas também os há, mulheres
e homens, que não são nem boas mães nem bons pais.
Que quer dizer ser boa mãe
ou bom pai?
Quererá dizer serem
marcantes figuras femininas ou masculinas?
Tão marcantes que os
filhos, em relação a elas, desenvolverão a sua líbido?
Tanto mais quanto num
tempo em que, desejavelmente, prevalece a igualdade entre os géneros?
Que eu saiba, em relação a
uma como ao outro, haverá um tempo, isso sim, em que os filhos os desejarão
matar.
Matar no sentido
psicológico de deles, mãe como pai, ganharem a sua própria autonomia e
distanciamento.
O resto é conversa doentia
que chega mesmo a assumir laivos de pura e libidinosa obscenidade e mesmo se
sugerindo o contrário!
O feminino e o masculino
bem como a neutralidade entre ambos estão em nós, em cada um de nós,
independentemente das mães e/ou pais que tivemos.
De qualquer maneira, as
figuras feminina e masculina estão, socialmente, omnipresentes e apenas a
discriminação as amputa.
É disso mesmo que se
trata, de à discriminação a contrariar!
E se Deus pai também fosse
mãe?
Que o digam os santuários
marianos!
Ou ambos, ou nenhum deles
ou neutro?
a propósito da aprovação em curso, hoje dia 16 de Maio,
na Assembleia da República de projetos de lei sobre a adoção e/ou a
coadoção de crianças por casais homossexuais
Ich sah das Kind = se quer diser Vi a Criança, a língua
alemã como outras goza, neste particular, da vantagem de gramaticalmente
conhecer o género neutro e é desse género que a criança e, logo, nós todos o
somos: três num só
CLARIFICAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA
NOTA FINAL DE
RODAPÉ
( … )
Ich sah das Kind = se quer diser Vi a Criança, a língua alemã como outras
goza, neste particular, da vantagem de gramaticalmente conhecer o género neutro
e é desse género que a criança, em alemão, o é, como em francês, l’enfant, é
dos dois géneros ou em português feminina donde, nós todos, em todas essas
palavras expressas na dialética complementar interlinguística e, logo, nos vários géneros nos revemos: três num só
esta clarificação foi escrita no Domingo de Pentecostes, a
festa do espírito que é de todos os géneros ou que a nenhum deles os conhece ou
da Santíssima Trindade que desce sobre todas as línguas fazendo-as
entenderem-se e que está, triangular, em todos nós
ei-Lo
Jaime Latino Ferreira
4 comentários:
ESQUIVA
Usar-se como argumento haver temas mais importantes do que este para se discutirem na Assembleia da República equivale, nos tempos que correm, a dizer-se que só aqueles que instam, pela sua premência, as instâncias políticas devem ser discutidos e que todos os outros não devem ser a ela chamados, forma encapotada e enviesada a que se chegou para se afirmar que nem com a adoção, nem com a coadoção por casais homossexuais se está de acordo.
Deste ponto de vista, nada do que extravasasse a espuma dos dias e fosse ao encontro da reflexão e decisão sobre questões de princípio poderia marcar a agenda da Casa da Democracia, amputando-a, deste modo e a ela também, duma das suas mais importantes dimensões.
Ou de quando aos princípios se sonegam e mesmo quando deles se faz … uma questão de princípio!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 19 de Maio de 2013
e depois de Pentecostes,
que se entenda, que as crianças são educadas por pessoas, será feminino plural, mas que sejam excelentes
Eu sou do género "chata que se farta"
e não vejo mal nenhum nisso.
KI.TI
Chata ou gata!?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Maio de 2013
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