A Democracia pressupõe paz
tal como a ditadura pressupõe guerra e ainda que surda.
A Democracia que até aqui
conhecemos ainda não é, porém, aquela que corresponde à paz sem vencedores e
sem vencidos ou aquela democracia que em nome e pelo bem comum reconhece ou
coroa o particular dos particulares ou a minoritária das diferenças ínfimas.
Diz-se que o regime de
democracia representativa e o Estado de Direito que pressupõe é o menos mau de
todos os regimes mas eu prefiro afirmá-lo pela positiva e desculpem-me o
pleonasmo:
O regime de democracia
representativa e, portanto, o Estado de Direito é aquele da paz até aqui
possível ou o que garante os instrumentos para uma paz efetiva.
A ele falta somar-se o
participativo não apenas de todas as organizações e grupos de pressão neles
incluídos as redes sociais mas, também, a minoria das minorias, o indivíduo
singular ou essa tal plenitude do vazio que, dando-lhe este último o
remate e não a pondo, este como aqueles, em causa agindo em prol da paz, a
aprofundam criando fortes raízes que à paz a permitam transformar naquela paz
efetiva, o mesmo é dizer, na paz sem vencedores e sem vencidos.
Na minha intervenção
escrita e sistemática, siga-se o lastro que vou deixando e que, por sinal,
antecede em muito a minha adesão à era informática com a apresentação pública e
à cabeça das minhas Cartas Credenciais em
1989, imagine-se e da qual a Presidência da República Portuguesa
bem como o Centro Nacional de Cultura,
entre outros e simbolicamente, foram seus destinatários e fiéis depositários e
pergunte-se:
Em que é que eu não
correspondo ao perfil perseverante exigido pela Paz e, logo, da Democracia sem
vencedor e sem vencidos?
Contra ventos e marés, não
darei um passo que não seja ao seu encontro:
Ao encontro da Democracia
e, logo, da Paz.
cumprindo o preceito de que a negação da negação resulta
na afirmação, sem vencedor e sem vencidos haverá paz, Paz efetiva, fazendo
coincidir estes meus textos com grandes manifestações em países democráticos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Junho de 2013
1 comentário:
e Paz na terra
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