Egon Schiele, The Holy Family, 1913
criança, mulher e homem merecem igual respeito e veneração porque
todos os três em mim coabitam
simultaneamente neutro, feminino e masculino, eis o sacrossanto lugar, a
gruta ou o Presépio, a triangulação
nuclear em que cada qual, no integral respeito do e no Outro que na criança
encontra as suas invioláveis balizas se constitui, conjuga, deve projetar e que
até ao infinito se replica
tudo o mais que envolva o género resulta de minudências ou do risível de um olhar conspícuo ou
seja, de uma perspetiva que toma o amor pelo preconceito, amor esse que sendo
trinitário e indivisível, no mistério que encerra, nesse remanescente pelo género não se pauta nem se deixa condicionar
na certeza de que Deus é, antes de mais, criança, remetendo
para a página anterior e para a minha última carta ao Papa,
deixo-Vos com um profundo desejo de Paz
BOAS FESTAS
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 30 de Novembro de 2015
1 comentário:
e no mistério que encerra, rendo-me perante a criança-Deus que aí vem
para quem as minudências são apenas isso, coisas inúteis e ínfimas
Boas Festas!
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