John Morgan, Gentlemen of the Jury, 1861
Em sentido literal,
virtual, melhor diria, sou hoje portador de um canudo, público e publicado,
transparente, portanto, já que o que aqui neste meu blogue entrelaçado
com tudo o que no meu mural se desenvolve, virtualmente neles se
enrola ou desenrola como se de um rolo ou rolos se tratassem.
Canudo!
Podereis percorrê-los da
frente para trás ou de trás para a frente e desafio-vos a uma avaliação
criteriosa.
Não daquelas que se
fundam, estritamente e com todo o respeito, nas audiências, embora também
possamos ir por aí ou do número de likes
ou de comentários que, ao correr do tempo, se têm manifestado, mas, acima de
tudo, no que tem a ver com a avaliação criteriosa, repito, dos conteúdos em
ambos os suportes, até hoje, publicamente arquivados.
Sem rede ou à medida da
rede que, na sua exposição, vou criando.
Aqui como ali, tudo se
desenvolve com transparência, a transparência possível de quem sem outros meios
a estes recorre para, sem outros que não os intermediários que são estes meus
suportes, se expor nos conteúdos por mim e dando a cara, o meu bom nome, disponibilizados.
Incito-vos!
Num tempo de avaliações
mais do que duvidosas e que levantam uma pesada suspeição geral, aqui me exponho, aqui
me dou a avaliar.
E não são apenas os
conteúdos que importa considerar:
Que dizer da persistência?
Que dizer da perseverança?
Que dizer da resiliência
que ao longo dos anos não esmorece?
Que dizer do risco?
Numa Obra que leva mais de
vinte e três anos, aquela medida padrão de referência que não apenas me ocorre
sublinhar como releva todo um percurso?
E que dizer, já agora e convenhamos
e tanto mais quanto num tempo de tantos constrangimentos, da gratuitidade do Serviço
que vos vou prestando?
Num tempo em que aos mais
meritosos formandos ou formados, pelo triste exemplo que vem de cima, à
suspeição geral de que não são merecedores a vêm abater-se sobre si próprios,
talvez importe sublinhar a importância da educação informal.
Que tendes a dizer ou como
me pretendeis avaliar?
Não serei, por ventura,
merecedor de uma criteriosa avaliação?
Tudo está público e
publicado.
Atrevo-me mesmo a dizer
que, assim sendo, o que escrevo em Causa Pública e tanto mais quanto as razões
invocadas, em atitude congruente, se constitui!
Pois se, informalmente, eu
não poderei ser avaliado o que dizer, então, de avaliações formais mais do que
duvidosas ou que, pelo exposto, não conseguem livrar-se, nem a ninguém, da suspeição
geral que a todas as corrói!?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 16 de Julho de 2012
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