Sandro Botticelli, o Nascimento de Vénus, 1482–1486
( a emersão do feminino em nós )
É do divórcio entre o amor
e o sexo, exponenciado pelo fosso que se cava entre as instâncias civis,
públicas ou temporais e as religiosas ou intemporais que em asfixiamentos e
indefinições crescentes resultantes das suas políticas restritivas, castradoras
e que a ambas, por vias distintas, nas sociedades abertas e modernas as
caracterizam que se constata, em crescendo, a acentuada quebra de natalidade
que aos equilíbrios sociais os ameaçam, irreversivelmente, de subverter.
Políticas restritivas das
instâncias intemporais pelo protelamento que às suas indecisões, nas
ambiguidades que as perpassam, as minam porque se arrastam no tempo;
Políticas restritivas das
instâncias temporais, pelas medidas anti-natalidade que por múltiplas razões as
constrangem e obrigam.
Estrangulamentos
restritivos.
Enquanto não se quebrar
este fosso, não a indispensável separação de poderes que os delimitam mas este
fosso, as sociedades modernas e livres continuarão a patinar entre a abertura e
o retrocesso civilizacional.
Chegou o tempo das grandes
e inadiáveis decisões na radicalidade que com a Liberdade se confunde.
Nos seus respetivos planos
e dimensões, a ambas as fontes de poder lhes falta o elixir doutrinário que
estando aqui presente mas não devidamente reconhecido, as anime, catalise e
soberanamente as inspire.
A não ser assim, exangues,
ambas as fontes de poder definharão e depois?
desde que no respeito pela pessoa humana, a soberania das
sexualidades é o afrodisíaco da criatividade e, logo, da natalidade
remate de:
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Novembro de 2013
4 comentários:
o amor tem todos os sexos, mas nem todos procriam
criar, sim
e concluir para acreditar
Kriu?
Amigo Jaime, remata como quiseres, eu digo-te apenas que, com a crise, os divórcios, há muito que deram lugar às sociedades por quotas, em que cada um, tem cinquenta por cento do capital social...
Mais coisa, menos coisa!
Kriu!
É por causa dos "Estrangulamentos restritivos" que há muito que refilo com a coleira e só mantenho o gosto pela medalhinha, mas isso são coisas minhas, as quais, não te revelarei por agora mais pormenores!
Graças a Deus que não é reflectora, nem cor de rosa, valha-nos isso...
.
.
. é urgente que o restritivo dê lugar ao não impeditivo . é mais do que urgente .
.
. um abraço . Jaime .
.
.
Enviar um comentário