Há um estreito caminho, o da defesa dos direitos humanos, orientado pela geoestratégia global que se confunde com o indivíduo singular e só esse, que urge implementar.
Manter aberto!
Estreito caminho que importa salvaguardar …
Teimosamente percorrer porque só assim esse caminho, com o tempo e na sua constante, legítima e legitimada reafirmação, se alargará!
Um estreito e criterioso caminho de rigor na palavra dada e na sua criteriosa utilização que, persistentemente percorrido com sucesso, fixando metas balizadas na sacralidade, na inviolabilidade da pessoa humana, paulatinamente, o ampliará e ainda que, nos seus estreitos limites, porque há limites para tudo (!), importa sublinhar à outrance o que, em si mesmo, é salvaguardar a soberania individual.
Um estreito caminho …
Um estreito caminho de responsabilidade, ética pública, de congruência na palavra.
Palavra que os políticos ao cidadão comum a dirigem e nem com outro propósito neles ela se justificaria …!
Na globalização ou esfericidade do tempo que percorremos, o macro e o micro confundem-se com o cidadão singular, parâmetro avalizador sem o qual, tudo o mais é irrisório!
Há um estreito caminho …!
Há um estreito caminho em Democracia que se quer cada vez mais integrada e garante desses mesmos direitos que importa defender, para poder ultrapassar a austeridade que não apenas se abate sobre o cidadão comum como se faz, qual espiral infernal ou ciclo vicioso, ainda mais anunciar.
Estreito caminho no qual jogos de palavras e promessas vãs, utilização da palavra sem critério, apenas o estreitam cada vez mais.
Há um estreito caminho!
Caminho esse que perdendo de vista a pessoa humana, com elaborados mas indecifráveis discursos, ao cidadão concreto o aliena mais e mais.
Há um estreito caminho …
E enquanto os agentes políticos democráticos dele não tiverem a aguda consciência crítica pautando-o com o seu próprio exemplo, poderão estar a cavar um fosso intransponível.
Fosso esse que sem dele se darem conta, tão pouco, julgando-se do lado certo da barricada no errado se colocam delapidando a legitimidade democrática!
No rigor e transparência da palavra, há um estreito caminho, caminho esse que, em si mesmo, é respeitar integralmente os direitos humanos …
Na minha precariedade de sempre, termino esta série, ironicamente, fazendo figas para que esse caminho seja percorrido com sucesso!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 30 de Outubro de 2011