solo
Novecentas páginas.
Completam-se hoje as
novecentas páginas, mensagens ou postes, todos eles de originais deste meu
blogue quando ainda não se perfizeram os três anos e meio da sua longevidade.
Sem falsa modéstia, estes
novecentos textos não são textos quaisquer.
Entre poética e ensaística,
multifacetados, da mais variada índole, incluem-se neles conteúdos ímpares e
incontornáveis entrelaçados num fio condutor que os une.
Esse fio condutor sou eu
próprio, solista no olhar que, quase diarístico, de mim mesmo do contexto no
contexto se projeta.
Novecentas páginas.
Desde quando,
impulsionado, entre outras, por Filomena
Claro que a ele, a este blogue com o seu título, tão inesperada quanto
generosamente, então, me o ofereceu, diria ter sido possível aqui chegar?
Uma vez mais, obrigado
querida Amiga!
Novecentas páginas.
Novecentas páginas que,
diariamente e tendo em conta o meu peso específico, porém, são visualizadas por
uma média aproximada de mais de cem visitantes.
E pese como pesa a
profundidade que a elas as caracteriza, também seria falsa modéstia não o
admitir, a esta somada a música de fundo que não é, propriamente, da lista dos topten.
Novecentas páginas que,
num rasto indelével, ao dispor de quem a elas se queira dar ao trabalho de
percorrer, orgulhosamente me conduziram, perseverante, resiliente mesmo, até
aqui.
Em voz solista e original.
Dialogando contigo que me
lês ou com um interlocutor que não tu, alvo político silencioso, minha prisão agrilhoada, alimento desta minha verve que, eventualmente, me segue também.
Fazendo do nada tudo o que
até aqui me trouxe.
Quantas mais páginas, na
prossecução dos meus objetivos, a esta se lhe seguirão?
novecentos noves fora nada
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Maio de 2012
3 comentários:
pois então, solista continua
parabéns de pé, pelas nove centas!
ai, ai, Filomena, sabia o que fazia?
:)
Parabéns Jaime, pela persistência, pela profundidade e pela música que nos oferece, sempre de qualidade.
Beijinhos
Branca
Jaime!
" em voz de solista original. " e que voz grande e poderosa.
Claro que sabia o que fazia, Manuela e como me congratulo!
Beijinhos
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