isle of skye
Do consuetudinário ou que
é comum.
Do que se baseia, funda
nos costumes, na prática e não nas leis escritas, no direito.
Pode o consuetudinário
harmonizar-se, compatibilizar-se com este último?
É meu permanente costume, de
há muito mais tempo do que aquele que é o tempo de vida deste meu blogue, diria
que de há mais de vinte e três anos a esta parte, escrever na permanente atitude que aqui se
projeta.
É o que escrevo compatível
com o incomum e, logo, com o direito?
E, a sê-lo, transforma-se
ou não, aquilo que escrevo e que corresponde a uma atitude constante
desenvolvida por um cidadão comum, por via do costume, em força compaginável com a lei?
Melhor, conforme à lei e,
portanto, dela credora, isto é, merecedora?
É o comum compatível com o
incomum?
Harmonizável que sendo
pela lei, lei em si mesmo?
Pelo inusual em que se
transforma sem que o direito seja posto em causa, muito antes pelo contrário,
reforçando-o porque personalizando-se lhe dá acrescida plausibilidade?
De há mais de vinte e três
anos que, em Obra que cresce numa atitude que me é comum, constante, me vai
tornando, no que pelo consuetudinário no comum se revê, incomum.
Serei dela, dessa minha
Obra, também merecedor?
E, à luz da lei, que
consequências dela retirar-lhe?
No incomum em que o comum
se vai tornando, que ilações tirar?
Nesta atitude de que não
abdico e à qual, por compromisso escrito, me sinto, de há muito e facilmente
comprovável pela complexidade que não exclui a transparência dos meus textos,
vinculado?
Reafirmo-me vinculado a
esta permanente, consuetudinária atitude, de ontem para hoje e de hoje para o
futuro e sejam quais forem as voltas que o mundo, nesta ilha de céu que laboriosamente vou criando, possa vir a dar.
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Maio de 2012
1 comentário:
haver´sempre quem te escute. Gui ver o link e também fui ver "Mozart" - um dos meus favoritos.
Sempre compatievis embora pareça um paradoxo...mas não o é. Bj
E Bom fds
BShell
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