Desfia e descola não pares demora
quando chegará esta minha hora
minha se o é é em ti que ancora
toda a energia que de mim aflora
Em verso ou em prosa o que escrevo canto
em escuro bordado cheio do teu encanto
que tiro de um buraco escondido a um canto
pintado das cores de encoberto manto
Desfio em silêncio esta minha tora
tributo que presto ao ramo onde mora
o que reinvento de quem sofre e chora
Descolo e o que vejo deste imenso pranto
é o meu irmão que disposto a tanto
mais sabe do que eu ser paciente e santo
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 18 de Maio de 2012
1 comentário:
muito os irmãos
pacientes, impacientes
e santos, porque não?
em soneto
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