moving to a
peaceful land
On se bouleverse partout et alors,
qui sait!?
E agora, interrogam-se,
perturbados, todos os analistas diante das hecatombes eleitorais por essa Europa fora.
Quem governa é
drasticamente penalizado e sobra o quê?
Ontem seguia os canais de
televisão nacionais e, compreensivelmente, parecia que os atos eleitorais que
tiveram lugar, sobretudo em França,
tinham tido lugar em Portugal.
O destaque dado a este
último contrastava com aquele outro, legislativo que, em pano de fundo, à Grécia a revirava do avesso e que,
parecendo que não, ao primeiro o condicionava ainda mais arrastando-nos a todos
consigo.
E agora?
E agora, perguntam-se
todos os analistas sobre o futuro da Europa.
Que olhar do mundo sobre
esta última?
Será ela dispensável no reequacionar
de estratégias por esse mundo fora?
Olhar de dentro para fora
ou de fora para dentro, pergunto-me eu.
Estamos todos
inexoravelmente ligados e uma Europa
sem voz, voz única e solidária por democrática o ter, decididamente, de ser é
um mundo em imparável turbilhão com uma terrível incógnita pela frente:
Guerra ou Paz?
Esta é a interrogação que,
dramaticamente, aos líderes mundiais, em surdina se põe.
A não ser possível a
construção de uma Europa em paz e
paz, aqui como onde quer que seja, é sinónimo de Democracia, concertação, o mesmo
é dizer de solidariedade na sua irrecusável diversidade como laboratório desse
imenso desidrato que o é e escrevo-o sem
nenhum paternalismo, também não é possível aspirar-se à Paz Global sem a
qual o Mundo, nos ingentes desafios sempre adiados que tem pela frente, se desfará
em fanicos.
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 7 de Maio de 2012
4 comentários:
Mais uma vez gostei muitíssimo, Jaime, das palavras, numa reflexão por demais importante ao momento e também pela música, aliança perfeita..!
Beijinhos.
dulce ac
espectamo-nos
pela paz
Talvez não mude, radicalmente, grande coisa. Mas gosto de ver os franceses apostarem em continuarem a ser um baluarte - liberté, égalité, fraternité.
E mais paz ... talvez!
Quanto aos gregos, assusta-me um pouco aquele partido "nazi". Por outro lado, dizem que não "apreciam" a Alemanha!!!
Confuso, não é?
Abraço
Isabel
Paz Celestial Naturalmente!
Mas que nada, nem ninguém, fique em fanicos.
É um país pequenino, plantado junto ao mar, com praias serenas de conchas claras e escarpas profundas, fundas.
Com um mar que convida a navegar.
Fugir da hecatombe grega, para redireccionar e proteger Portugal.
Porque o futuro, foi passado a quimico e repete-se brevemente de forma igual.
Até quando, Portugal?
Te uniformizas e estabeleces incessantemente, a tua demanda de paz celestial.
Até quando, Portugal?
Obrigado por comentar o meu comentário.
Sem bajulação, mas tem uma escrita subtil e inteligente.
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