quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

FÉ & CULTURA, DIÁLOGO PRIMORDIAL












em diálogo com o Papa cujas afirmações seguem por link e devidamente transcritas:



« Rezemos para que as pessoas comprometidas com o serviço da transmissão da fé encontrem uma linguagem adaptada aos nossos dias em diálogo com a cultura. »

Papa Francisco, Dezembro 2018





PAPA  FRANCISCO


Santo Padre,


Obrigado pela partilha que connosco faz!
É como dizeis:
De que adianta invocar o Santo Nome se cair em saco roto?
Dir-se-á que nunca cai em saco roto mas para um ateu, cai mesmo, melhor, só de O se ouvir pronunciar, afugenta-o.
Daí achar sempre que nada como O subentender sem O explicitar.
Sabe, Santidade, nas entrelinhas da complexidade de um texto, da palavra, portanto, a imensidão do Cosmos porque se um texto é plano, digamos ou sem profundidade, tudo o que dele releva é a evidência e mesmo se a Deus se O invoca, reduzindo-O ao que Ele, acima de tudo, não é:
Evidente porque se o fosse, a eterna questão de crer ou não crer, tal como Ele, não subsistiriam ad infinitum.
Implícito ao que aqui Lhe deixo e nas entrelinhas que deste meu curto texto se abrem, sempre e por suposto « … em diálogo com a cultura. », também eu e nelas mesmas, fé e cultura aqui presentes e coloquiantes, em conjunção, portanto, as sublinho!


Vosso e sempre













Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Dezembro de 2018