sexta-feira, 25 de julho de 2014

POLUPHŌNÍA (*)






(* poluphōnía = Polyphonie = polifonia = polyphony = polyphonie )



in diesem Sequenz gemahlt ▪ desenhado nesta sequência ▪ by this sequence designed ▪ dessiné dans cette séquence




NEUES GEDICHT


( über die drei letzte Posts von meinem Blog, 1, 2 und 3, alle in portugiesich geschriebt )

Schreiben
ist so wie schreien
so laut
daβ das Licht
gestaunt
stoppt
wie ertönt
und glaubt


POEMA  NOVO


( a propósito dos três últimos posts do meu blogue, 1, 2 e 3, todos escritos em português )


A escrita
é como quem grita
tão alto
que a luz tomada
por tamanho sobressalto
para
como entoa
e acredita


NEW  POEM


( about the last three posts of my blog, 1, 2 and 3, all written in Portuguese )


To write
is like to scream
so loud
that light
surprised as by a crowd
stops
as intones
believes


POÉME  NOUVEAU


( à propos des trois derniers posts de mon blog, 1, 2 et 3, tous écrits en portugais )


L’écriture
c’est comme un cris
si haut
que la lumière
prise par l’étonnement
arrête
comme entonne
et croit





 dédié à CBdedicated to CB dedicado a CBCB gewidmet





Jaime Latino Ferreira

Estoril, 25 de Julho de 2014



5 comentários:

Kika disse...

Kriu?

Ai, Jaime, como tu estás... Tremeliquento das mãos e a fotografia ficou toda tremida!

E já não sabes escrever e logo tu que escrevias tão bem... tantos erros em praticamente todas as palavras!

Acertaste em "POEMA NOVO" e em pouco mais...

Precisamos de fazer algo por ti! É urgente!

Kriu!

Anónimo disse...

Deves muito mais à mb do que à cb, pelo que, de futuro, não mais deves ser ingrato...

A mb, mais do que uma companheira de uma vida quase inteira, é uma amigona, a qual merece uma veneração constante...

A cb tem a vida dela! Centra-te no que te é essencial...

. intemporal . disse...

.

.

. a.setembro.me de véspera . posso ? .

.

. :) .

.

. um fraterno abraço . jaime .

.

.

Anónimo disse...

a literatura é o assassino
que mata o vivo
das flores em espinhos
estrangulando e apertando
remoendo todo o ser,
e deveras mudando
a metamorfose de odor
de natural mundano,
isto é,
o desaparecimento do cadáver pelas lavras,
O assassino é o homem com a pistola
A literatura é o escritor e suas palavras.

http://vimeo.com/103606175

Anónimo disse...

(em resposta ao meu próprio outro comentário)
A dislexia mostra-nos o quanto de futilidade da poesia.

Será frustração minha? Obviamente!