quinta-feira, 5 de setembro de 2013

DA PAZ

Picasso, l’homme en faveur de la paix






De há muito que ajo em prol da paz procedendo em conformidade, pacificamente portanto.
Em atos como em palavras.
Eu não sou o Estado, é certo e por isso o posso com tanto à vontade reiterar.
Um Estado é um Estado, assenta, ele próprio e por definição, num substrato de violência que o justifica e por mais democrático que o seja ou que se tenha vindo a tornar.
Eu sou eu e não exerço represálias nem a violência física ou psicológica que a um Estado, por natureza, sempre o caracterizam e, ainda que larvarmente, o acompanham.
Eu e só um eu se pode soerguer sem essa dilacerante mácula contaminante.
Eu pratico a Paz.
Um Estado não o pode fazer com o mesmo à vontade e, logo, ele não se pode tomar por impoluto ou acima dos outros Estados.
Eu sim e todos os Estados, em nome da paz, a um eu como eu se deveriam reportar e isto sem invalidar, muito antes pelo contrário, todo o edifício de concertação multilateral que a pulso e na arena internacional vai sendo construído e consolidado.
Um eu como eu com provas dadas e que se estendessem, perseverantes e resilientes, justificando-se e justificando-me tempo fora.
Um Estado é um Estado e eu não me confundo com qualquer um.
Com qualquer um e por mais democrático que o seja ou que se proclame!
Identifico-me com a Democracia, o caminho e a enchada para a paz.
Democracia que num contexto global se confunde, ela própria, com o multilateralismo e o concerto entre as nações.
Eu sou eu e respondo por mim:
Pela Paz!



remeto para Recomeço e Da Guerra e a propósito da Síria




Jaime Latino Ferreira

Estoril, 5 de Setembro de 2013



1 comentário:

. intemporal . disse...

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. máculas que a democracia tece . en.quanto des.tece a quietação de ânimo . e a dissensão é um fenómeno contínuo . sequencial.mente in.interrupto . corrupto .

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. por ora abrupto .

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. responder por Si . é instruir a democracia .

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. um abraço . Jaime .

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