sexta-feira, 30 de março de 2018

EXTRA 2




Jackson Pollock, Convergance, 1952







o ato de escrever – criar – é, em si mesmo, profundamente pascal

no momento em que soçobra ou num suporte, qual seja ele, se plasma ou esmorece, isto é, se realiza ou patenteia, a cruz é, em si mesma, já um signo ou sinal +, torna-se perene

ganha a vida eterna assim o ato corresponda, verdadeiramente, a um indelével até porque apaixonado gesto de criação artística





Boa Páscoa


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  paixão  









Jaime Latino Ferreira
Estoril, Sexta-Feira Santa 30 de Março de 2018





1 comentário:

manuela baptista disse...

Paixão, morte e ressurreição!


o ato de escrever é também profundamente revolucionário