domingo, 23 de junho de 2013

DEMOCRACIA






A Democracia pressupõe paz tal como a ditadura pressupõe guerra e ainda que surda.
A Democracia que até aqui conhecemos ainda não é, porém, aquela que corresponde à paz sem vencedores e sem vencidos ou aquela democracia que em nome e pelo bem comum reconhece ou coroa o particular dos particulares ou a minoritária das diferenças ínfimas.

Diz-se que o regime de democracia representativa e o Estado de Direito que pressupõe é o menos mau de todos os regimes mas eu prefiro afirmá-lo pela positiva e desculpem-me o pleonasmo:
O regime de democracia representativa e, portanto, o Estado de Direito é aquele da paz até aqui possível ou o que garante os instrumentos para uma paz efetiva.
A ele falta somar-se o participativo não apenas de todas as organizações e grupos de pressão neles incluídos as redes sociais mas, também, a minoria das minorias, o indivíduo singular ou essa tal plenitude do vazio que, dando-lhe este último o remate e não a pondo, este como aqueles, em causa agindo em prol da paz, a aprofundam criando fortes raízes que à paz a permitam transformar naquela paz efetiva, o mesmo é dizer, na paz sem vencedores e sem vencidos.

Na minha intervenção escrita e sistemática, siga-se o lastro que vou deixando e que, por sinal, antecede em muito a minha adesão à era informática com a apresentação pública e à cabeça das minhas Cartas Credenciais em 1989, imagine-se e da qual a Presidência da República Portuguesa bem como o Centro Nacional de Cultura, entre outros e simbolicamente, foram seus destinatários e fiéis depositários e pergunte-se:
Em que é que eu não correspondo ao perfil perseverante exigido pela Paz e, logo, da Democracia sem vencedor e sem vencidos?
Contra ventos e marés, não darei um passo que não seja ao seu encontro:
Ao encontro da Democracia e, logo, da Paz.


cumprindo o preceito de que a negação da negação resulta na afirmação, sem vencedor e sem vencidos haverá paz, Paz efetiva, fazendo coincidir estes meus textos com grandes manifestações em países democráticos


coroar das duas últimas páginas



Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Junho de 2013