Da consulta de um dicionário comum da língua portuguesa ou outra poder-se-á constatar ser a palavra vírus, no seu sentido informático, uma instrução ou informação, conhecimento ou saber, contra-informação parasita que introduzida num programa se torna susceptível de provocar diversas perturbações num sistema e assim ser capaz de o contagiar, neutralizar ou mesmo destruir.
Figurativamente, o mesmo dicionário dirá tratar-se de princípio de contágio moral.
Vem isto a propósito do que, na caixa de comentários da página anterior se desenvolveu por ontem também se ter comemorado o dia mundial da SIDA que logo aproveitei para, de novo e recorrentemente, de há muitos anos a esta parte, ter sugerido como palavra de ordem bilingue na prevenção da doença, aquela que, em português como em inglês, se segue:
-
PREVENIR A SIDA
PALAVRA É VIDA
-
ou
-
PREVENT AIDS
WORD AID'S
-
E, logo na sua fundamentação, acrescentava:
A palavra é dissuasora;
A palavra pode também ser invocada na assumpção ética que nos obriga a não termos duas ou mais caras na consideração que devemos ao Outro;
A palavra é um precioso auxiliar de comunicação;
A palavra é vida porque, nela própria, a vida, como anti-viral se contém podendo ajudar a prevenir a difusão da pandemia.
Assim, a palavra, consoante nos envolva ou não, na ética que a perpasse, pode contribuir como não para a resolução como para o bloqueamento, o baralhar da informação ...
E continuava:
Não escrevo aqui sobre o preservativo que sei ser instrumental incontornável na prevenção do alastrar da pandemia embora encontre inúmeros obstáculos, civilizacionais, culturais, religiosos e outros pela frente, escrevo antes de uma atitude que tem de ter o Outro no centro e diante do qual ela obriga ou deveria a eticamente obrigar a tê-lo na máxima consideração ao ponto de achar e não estou sozinho que este é, fundamentalmente, um problema de saúde pública que entronca no exercício da cidadania, na salvaguarda e no respeito pelos direitos humanos!
Chegou o tempo em que as palavras de ordem que há muito elaborei se impõem de maduras ao ser, o problema da SIDA colocado no exacto plano, não o de qualquer moralismo serôdio mas no plano ético, naquele da cidadania e da defesa intransigente dos Direitos da Mulher como do Homem!
Queria, por fim, acrescentar, a propósito do ponto em que reafirmo ser a palavra vida por logo nela a vida, como anti-viral se conter:
O que é dito ou nos envolve ou não e se nos envolve então obriga-nos a ser consequentes com ela ao ponto da constatação e da plausibilidade do ditado, sabedoria popular, não casuística (!), que nos diz que o que sai pela boca menos hipóteses terá de sair, desregulado, por outro lado qual seja.
Assim, tudo o que possa dizer e logo porque é dito ou escrito, concorre também e ainda que por antinomia ou paradoxo, para a prevenção da pandemia e de quanto mais for dito mais ela própria se contém.
Acresce que a SIDA é sexualmente transmissível e que esta se espalha tanto mais quanto menos do sexo se falar, quanto mais tabu este o for e, logo também, desregulado se tornar ...
Senão, desafio-Vos a nesta caixa de comentários tudo dizerdes, escreverdes sobre o que a propósito desta temática e sem papas na língua, Vos possa ser sugerido, já que todos os dias são dias mundiais da SIDA!
-
-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Dezembro de 2009
30 comentários:
Sendo a SIDA um problema de saúde pública, é também uma questão privada, individual e afectiva e muitas vezes religiosa, daí a sua complexidade.
Falemos pois, do parasita e não só mas, sobretudo desmistifiquemos preconceitos que são comuns a outras doenças, como o cancro.
Manuela Baptista
Jaime!
O uso do preservativo será sempre o calcanhar da aquiles de uma igreja católica apostólica romana que continua imune à mortandade mundial de pessoas infectadas com o virus da sida.
Beijinhos
Gostei daquele bocadinho ao telefone com
os dois
Filomena
nós também gostámos do bocadinho :)
Beijinhos
MB
..peço desculpa
por interromper a seriedade da questão...
mas só quero dizer à
Filomena
que fez muito bem em tirar aqueles olhões do em segredo.
Agora está mais bonito!
Manuela
MANUELA BAPTISTA
Se a SIDA é uma questão que entronca, como escreves, com a privacidade, a individualidade, a afectividade e a religiosidade, não te esqueças porém de a elas acrescentar a transmissibilidade que se, por um lado, lhe adensa a complexidade, por outro, talvez lhe dê a chave para a sua desdramatizada abordagem!
Claro que um dos problemas na abordagem de sejam quais forem as doenças, como o cancro ou a SIDA, reside nos preconceitos a elas associados e na sua desmistificação ou, como acima escrevia, desdramatização ...
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Dezembro de 2009
FILOMENA
O uso do preservativo ...!
Para mim e vai-me desculpar, a utilização do instrumental, como a ele lhe chamo no texto de primeira página, é matéria do âmbito da sociedade civil e com a qual, as religiões e não apenas a católica como hábitos culturais ancestrais ou preconceitos têm, por natureza, enormes dificuldades em lidar ...
Não é esse o ponto, aliás, já um tanto estafado até porque ele remeteria para questões de princípio, remotas ou guardiãs cuja aceitação e mesmo interpretação, quantas vezes, não só não é nada popular como fonte dos maiores equívocos e mal entendidos.
O ponto, para mim, é sabermos, até que ponto é que, no lidar, sexual que seja, com o Outro, este não nos interpela à palavra e nomeadamente na sua acepção que remete para a salvaguarda e respeito pelos direitos humanos!
Também eu gostei muito do telefonema que trocámos, os três, melhor, os quatro!
Beijinhos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Dezembro de 2009
AOS MEUS LEITORES
Como escrevo no meu texto de primeira página, este é tema recorrente na minha produção literária e que vem desde os anos oitenta do século passado.
A palavra de ordem que nele se destaca sofreu, ao longo dos anos, pequenas alterações que descreveria como tendo-a tornado, com o tempo, mais afirmativa, assertiva também.
Aqui, neste texto, aludo aos sentidos informáticos bem como figurativo do termo virus, sendo certo que, na sua fundamentação original, não descurei os significados biológico como o da evolução semântica que, ao longo da história, entrecruzando-se com outros conceitos, ele foi sofrendo.
Mas, onde tal abordagem nos levaria aqui ...!
Se, é certo e eu estou disso convencido, estamos longe da contenção ou regressão da pandemia, imponho-me, agora, forçar a nota, fazendo uma pausa na minha produção, na esperança de que maior número de pessoas a esta página a leia e decida, connosco, interagir.
Não estranheis pois a quebra de regularidade que, nos próximos dias, na minha produção se registará sendo certo, no entanto, que não deixarei de Vos prestar a devida atenção.
Vosso
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Dezembro de 2009
Boa noite, Jaime
Regressada, há pouco, da escola, cheguei a casa com o fito de lhe pedir ajuda.
Já reparei que, hoje, debatem a questão da prevenção da SIDA e acho muito bem. È um tema recorrente nas nosas aulas de dia, com "os miúdos", e, também, um pouco à noite. Enquanto houver iliteracia como aquela com que nos confrontamos, à noite, vai ser complicado abrir as mentes, como o David dizia.
Mas a gente insiste e insiste e algo ficará.
Adiante.
Vamos ao meu pedido.
Desculpe o atrevimento, para começar.
Acontece que esta minha Casa sempre foi uma casa musical; no sentido de se ouvir muita música, de géneros diversos e às diversas horas do dia.
Acontece que apenas o David tinha formação musical e tocava um instrumento.
Associava o saber ao gostar de ouvir.
Acontece, também, que decidimos comprar um daqueles pianos electrónicos Casio ... para o nosso neto.
Não é para brincar com aqueles ritmos pré-instalados. Nem pôr a funcionar aquelas luzinhas todas.
Só queria que ele se fosse apercebendo de que das teclas sai um som (de piano) e que, eventualmente, de um conjunto organizado de teclas sai um conjunto de sons que têm algum ritmo ou swing.
O busílis da questão é começar eu por aprender (decorar as teclas!!!) duas ou três músicas ... daquelas fáceis, tipo "quand trois poules vont aux champs...".
Por imitação, talvez o pequenote se comece a aperceber que tocar em 3 ou 4 teclas é capaz de ser melhor do que dar "grandes palmadas" ao teclado.
Valerá a intenção?
E o tal pedido?
Que me arranje a pauta dessas 3 ou 4 "musiquinhas".
A Manuela conhece, com certeza, as que mais agradam aos "minis".
Acha que estou a abusar da vossa bondade?
Devo ficar corada por esta iniciativa?
Um beijo
Isabel
Estou fazendo uma Campanha de Natal para crianças necessitadas da minha comunidade carente aqui no Rio de janeiro,são crianças que não tem nada no Natal,as doações serão destinadas a compra de cestas básicas-roupas-calçados e brinquedos. Se cada um de nós doar-mos um pouquinho DEUS multiplicará em muitas crianças felizes. Se voce quiser ajudar é fácil,basta depositar qualquer quantia no Banco do Brasil agencia 3082-1 conta 9.799-3 Voce verá como doar faz bem a Alma,obrigado. meu email asilvareis10@gmail.com
ISABEL VENÂNCIO
Minha Querida Amiga,
A Isabel tem o meu mail, por isso e já que não possuo as ferramentas que me permitam enviar pauta por estas vias informáticas, agradecia-Lhe que me enviasse o seu endereço postal por mail que, então, estarei apto a corresponder ao Seu pedido reencaminhando-Lhe, por essa via, as tais musiquinhas que me solicita.
Conte connosco, um grande beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Dezembro de 2009
ALEXANDRE FERRARI
Seja bem vindo a este meu espaço!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Dezembro de 2009
ANAREIS
Minha Senhora,
Tomei nota do que aqui deixou e embora ache que Deus não deva ser invocado como beneplácito da generosidade daqueles a quem se dirije, registo-o.
Faz-me sempre confusão o atrevimento daqueles que resolvem escrever nas caixas de comentátios de blogues terceiros e que nem sequer têm uma palavra em relação ao blogue em apreço ou de pedir licença para disporem desse espaço para publicitarem o que quer que seja e por mais nobres que as causas sejam!
Seria como, afinal, eu entrar em Sua casa sem sequer Lhe bater à porta e, repito, por mais nobre que fosse a causa que me movesse ...
Admito que sim, que a Sua seja uma causa nobre, no entanto, eu também me debato com os meus constrangimentos orçamentais pelo que, contribuo sim mas para aquelas organizações solidárias que me dão um grau de fiabilidade que a Sua, compreenda, me não oferece e logo pela maneira como por aqui entra sem tão pouco pedir licença ou ter uma atenção específica.
Interrogo-me, aliás, se ao que aqui Lhe deixo terá, ao menos, a hombridade de me responder ...
Seu
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Dezembro de 2009
REFORÇO DA FUNDAMENTAÇÃO
O texto de primeira página foi escrito, fundamentalmente, da perspectiva da contenção da pandemia da SIDA mas, as palavras de ordem em que se centra, também podem ser vistas, analisadas, da perspectiva de quem pela SIDA tenha sido, infortunadamente, infectado.
Assim, se palavra é vida, se é, em certo sentido não dispiciendo anti-viral, se ela ajuda ( word aid's ) então ela também significa que àqueles que tenham sido apanhados por esse flagelo, a palavra, sendo integradora, porque também eles merecem todo o nosso respeito e logo à luz dos direitos humanos, a eles os favorece também e apetrecha de anti-corpos não menos necessários à qualidade de vida imprescindível a que por demais têm direito.
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Dezembro de 2009
ISABEL VENÂNCIO
Querida Amiga,
Há pouco, diante do pedido que nos fez nem dei a devida atenção à primeira parte do Seu comentário e que a esta página se dirigia.
Cito-A:
" ( ... ) Enquanto houver iliteracia como aquela com que nos confrontamos, à noite, vai ser complicado abrir as mentes, como o David dizia. ( ... ) "
Julgo, então, poder concluir que quer a minha Amiga como o David, estariam de acordo na admissão de que, sem palavra, a prevenção bem como a inclusão se tornam muito difíceis!
Sabe, minha querida Amiga, até agora e exceptuadas honrosas excepções, o debate que aqui esperaria ver desenvolvido, por enquanto, tem sido por mim mesmo alimentado ...!
Vou dar mais tempo a ver se a coisa aquece como seria desejável.
Uma vez mais, um beijinho e fico a aguardar pelo que Lhe escrevi no comentário anterior que Lhe dirigi
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Dezembro de 2009
Agora
venho eu aqui trocar os pés pelas mãos
misturar as palavras todas
agitá-las
e no fim soprá-las para que se espalhem!
Se ficarem com gripe, é só dar-lhes uma palavrinha...
A primeira agitação vai para
a minha querida Isabel Venâncio
avó babada e que sonha para o Miguel, um futuro com muitos sons mas, de preferência organizados!
Aí, decerto à saída da escola já noite, resolveu comprar-lhe um piano pequenino (?) e agora está às aranhas para aprender a tocar umas músicas simples...
Aqui chegados, devo dizer que no começo do mundo o Criador (seja ele qual for e religiões à parte)teve a mesma ideia, mas nós, os seres criados, levámos séculos primeiro que atinássemos e ainda hoje cantamos desafinados.
Como o Miguel tem apenas 16 meses, aconselho a Isabel a solicitar ao Pai Natal equipamento para escalar montanhas, nomeadamente aquelas protecções para os ouvidos quando sopra um vento fino e frioooooo.
Atenuará assim o som infernal que no dia de Natal invadirá o Norte do país.
Entretanto, estamos por aqui a revolver prateleiras em busca das pautas com músicas simples para o Pequeno Princípe.
Mande lá a morada Isabel que nós enviaremos acompanhamento para:
...quand trois poules vont aux champs
e il était un petit navire
ohé ohé matelot...
que são lindíssimas ternas e eternas!
A segunda agitação vai para
qualquer caridoso
que me venha aqui dar uma ajuda com as palavras
e não se ralem se não falarem de vírus!
O Jaime fica danado, mas depois até adora provocações.
Beijos a todos
Manuela
PROVOCAÇÃO
Adoro, adoro sim provocações, sobem-me como a mostarda ao nariz e depois de um espirro forte, esgatanho-me com elas!
Aí vai uma:
Tal como um vírus, a palavra que se introduz num sistema e esta caixa de comentários pode ser assim considerada, uma vez nele introduzida, contagiando-o, perturba-o.
Ao contrário do vírus, porém, ao sistema, ao seu habitat, não o destrói necessariamente.
Pode até introduzir-lhe informação adicional que ao sistema, por hipótese, debilitado ou se quisermos imunodeficiente, o apetreche de ferramentas que o possam, não apenas por si mesmas mas que o possam, pelo contrário, ajudar a reabilitar, o mesmo é dizer, reforçar a sua imunidade.
Escrita a provocação, aqui fica ela à espera de anti-corpos!
NOTA
Esta caixa e para não variar, está ela mesma a tornar-se numa contra-página de enredo de contornos definitivos ainda imprevisíveis.
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Dezembro de 2009
Ladrão de Palavras
Eu sou o ladrão
Que na noite calada
Na noite gelada
Te enfeita o coração
Eu sou o ladrão
Que te sopra sonhos
Transforma desejos
Pausas e arpejos
Eu sou o ladrão
De estrelas e ventos
Falésias e marés
Sons e pensamentos
Eu sou o ladrão
De palavras e música
Desenho a carvão
Saudades e tempos
(Manuela Baptista)
Lindo!
A palavra como anti-viral. Como bálsamo.No silêncio.Como AMOR.
...
Beijoquinhas
LINDA SIMÕES
Querida Amiga,
Com que então, contempla-me com minha mulher!
É como diz, bálsamo, o mesmo é dizer anti-viral ou Amor como destaca, essa palavra que obriga a que não nos rejeitemos uns aos outros nem tão pouco a que dos outros nos usemos, manipulando-os!
Eu sou o ladrão
que às palavras as canto
enchendo-as de emoção
neste meu eterno espanto
Joquinhas
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 4 de Dezembro de 2009
Linda
quem vai até tão ao fundo,
só pode ser uma pessoa
sensível
observadora
e fascinante!
um beijo
Manuela
Snif!Snif!
Owwww!Vocês SÃO encantadores!
Beijinhos e beijoquinhas de carinho,
Linda Simões
MANUELA BAPTISTA
Já viste a Linda?
Estará com ataques de espirros, alguma virose?
( snif, snif )
Onde é que ela terá andado a meter o nariz!?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 4 de Dezembro de 2009
Foi nas nações ricas que a SIDA foi identificada, há 30 anos, mas é nos países mais pobres do mundo que está a grande maioria das vítimas.
Em três décadas, morreram mais de 20 milhões de pessoas, o que coloca a sida a par da Peste Negra que grassou na Europa no século XIV.
Começou por surgir como uma doença obscura, que parecia uma espécie de praga contra grupos cujo comportamento ofendia os valores sociais instituídos: homossexuais e consumidores de drogas injectáveis.
Qual será então o futuro no que respeita a esta doença?
Quem arrisca fazer previsões?
Mais de dez mil pessoas com sida morrem todos os dias em África e existem quase 40 milhões de órfãos da sida naquele continente.
Falar de SIDA implica também contextualizar o espaço geográfico onde o estamos a fazer.
Se entre nós/"países desenvolvidos" nos choca a falta de consciência, de literacia, de cidadania e de respeito perante esta doença,noutros territórios (como por exemplo em África)temos de nos revoltar com a ausência de cuidados de saúde, de assistência médica e medicamentosa, de condições de habitação e higiene,de alimentação e de VIDA.
Tal como na maior parte dos temas globais, falar de SIDA é também falar das desigualdades sociais e económicas.
Falar de SIDA é falar de atitude perante o desenvolvimento do Mundo.
.....já agora,revolto-me contra o comentário da Anareis e digo "FORA DAQUI!"...
1 abraço amigo
Ana Cristina
LINDA SIMÕES
Minha Querida,
A minha mulher tem toda a razão, realmente ter já recuado até à página do dia 11 de Janeiro de 2009 para daí vir até aqui colocar o poema que a Manela então me escreveu!
Não vou repetir o que ela, de sua boca já Lhe disse e que eu não saberia como dizer melhor, apenas acrescento:
Ainda bem que me impuz esta pausa por vários motivos incluindo aquele de Lhe dar mais tempo para viajar por aqui.
Estarei, certamente, a interromper este meu jejum mas não ainda hoje.
Um grande beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 4 de Dezembro de 2009
ANA CRISTINA
Querida Amiga,
Ansiava por um Seu comentário e da sua rica contextualização, destaco o final em que escreve:
"( ... ) Falar de SIDA é falar de atitude perante o desenvolvimento do Mundo. ( ... )"
E acho que tem toda a razão:
Atitude no que ela comporta de indignação pelo quadro que a minha Amiga se encarrega de traçar, atitude que obriga à solidariedade e atitude do indivíduo na sua relação com os outros.
Atitude que nos comprometa à palavra dada na coerência a que ela mesma nos obriga de tal modo que, se ao Outro o não podemos descartar, certo é que também o não podemos manipular.
Estas são, aliás, duas faces de uma mesma moeda!
Um grande beijinho
( Continuamos à espera que Sua irmã nos dê uma dica de acordo com o que lhe escrevemos em resposta ao Seu pedido )
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 4 de Dezembro de 2009
A SIDA é não é um problema de apenas um grupo, mas de toda a Sociedade.Devemos usar a PALAVRA como anti-viral para conter o estigma e a exclusão social.
O PRECONCEITO,mais forte que o vírus,segrega,destroi,mata...
...
Beijinhos
ACTO FALHADO
Às vezes gostava de ser mosca para que pudesse esvoaçar por aí e saber, ao certo, o que leva alguém a escrever e, depois, reconsiderar a publicação de um comentário que o seu autor, entretanto, elimina ...
Acto falhado!?
Que pena!
Que pena já que muitas vezes é nesses actos que se fundam as mais profícuas reflexões que sobre os assuntos se possam desenvolver.
Que me desculpe esse autor desconhecido e que à última hora reconsiderou e se decidiu a retirar de cena
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 5 de Dezembro de 2009
Jaime,
o comentário foi duplicado...Sorry!
Ainda agora estava digitando um pedido de desculpas e o portátil travou... Quando voltei aqui,já tinhas comentado...rsrs
LINDA SIMÕES
Boa Amiga,
Peço desculpas e, então, não ligue e siga de imediato para a página seguinte onde ao Seu comentário anterior Lhe respondo!
Um grande beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 5 de Dezembro de 2009
Enviar um comentário