domingo, 25 de setembro de 2011

PROPRIEDADE


Olbinsky



Se ter propriedade é ser justo, então prefiro ficar com a propriedade de o ser …
Prefiro ficar com o usufruto de a essa propriedade a poder reivindicar!
Território imaterial de usufruto que, ou corresponde a ter propriedade ou justeza ou … de pouco ou nada serve.
Território ou propriedade usufrutuária …
Como fiel da balança entre a avidez do privado e a inércia do público, falta o estatuto de propriedade sinonímia de justeza ou de justiça que faça depender do mérito, inteiramente do mérito susceptível de no tempo poder ser avaliado, a justeza de a essa propriedade, com propriedade, a poder usufruir e apenas se e enquanto aquele não prescrever.
Um território similar àquele que duas páginas atrás, pela interrogação, caracterizava a propósito do que nesta plataforma vos vou legando.
Um território com outro estatuto de propriedade…
Regulador …
Esse sim, verdadeiramente regulador porque subordinado ao mérito ou à justeza de o merecer!
Propriedade sinónimo, não de pública e nem de privada, mas susceptível de corresponder à justeza de o poder usufruir.
De o poder usufruir em prol do bem comum e permanentemente subordinado ao escrutínio público e democrático!
Um território de propriedade potencial …
A entrar na esfera das novas esferas adquiridas à eternidade como, então, o escrevi.
Novas esferas essas que, aliás, vêm subverter a própria noção de território físico e com ele todas as áreas do conhecimento e a própria adesão da economia com a realidade que se expandiu fugindo-lhe à previsibilidade:
O domínio do virtual …
Do virtual a exigir o virtuoso.
Um estatuto de propriedade subordinado à justeza de a poder usufruir!


há um território subversivo que importa regular com subversão






Jaime Latino Ferreira
Estoril, 25 de Setembro de 2011

5 comentários:

Mª João C.Martins disse...

Jaime

O que realmente importa, é a propriedade do Ser. O resto é tão efémero que nem o tempo se lembrará.

O meu abraço de sempre!!

manuela baptista disse...

pois então

subvertamos alguma coisa!

até me soa mal, este tempo do verbo :(

mas também não faz mal, passa a ser propriedade de todos

usufrutuariamente falando!

ki.ti disse...

Eu não deixo gato nenhum, pisar os meus telhados

vão lá usu, para outro lado!

sandrafofinha disse...

maravilhoso texto!! gostei do que li. beijinhos,muito boa noite,tem uma boa semana!!

Linda Simões disse...

Jaime,

SER e SER.

Nem digo mais, como diz a Maria João, o resto é efêmero.


Beijinhos que são dois


Linda Simões