III -
A PALAVRA COMO POTENCIADORA DE ENERGIAS LIMPAS E SEMPRE RENOVÁVEIS
-
Aqui falo, escrevo e cavo um sulco, traço bem distinto e marcado que ao leitor o interpela e leva a reagir, desafio a que o faça, pois que sim ou que não e porque sim ou não no corroborar ou negar do que escrito está e dos porquês em busca de saídas para quantos impasses que nos possam bloquear.
Uma vez desbloqueados esses impasses, se é que estes meus textos para tal concorrem, o que acontece?
Janelas se abrem, de oportunidade como soi dizer-se e logo essas janelas se abrem ou escancaram dando aso, oportunidade à libertação de energias que, acumuladas e aparentemente sem saída, concorriam para o sobreaquecimento que encontrando, finalmente, por onde se escapulir, libertando-se, a novas e renovadas energias talvez as potenciem e façam desabrochar.
Escrevo que talvez sim e tu, escrevendo que não ou na assertividade de um sim peremptório, fundamentado, porque é na fundamentação que o justifique que se descobrem, desvendam, assertivas, novas e insuspeitadas forças, logo estas revertem a teu como a meu favor potenciando o que até aí, sob pressão, não tinha por onde sair, se revelar e afirmar ...
Porque não há que temer:
A minha verdade não teme a contradita, invoca-a!
Deseja-a mais do que tudo porque nem Deus, em Quem acredito a teme ou não O seria.
Acreditar não se confunde com o medo!
Nem confiar, tão pouco!
-
Acredito
e em ti confio
desdobro-me como um fio
aceso neste pavio
novelo
que neste cio
se se exalta no que é dito
não se extingue no que ao vê-Lo
morrer queria mais sê-lo
-
-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Dezembro de 2009
10 comentários:
Every Valley Shall be Exalted
estica o novelo
sem fio
a palavra o desafio
a pergunta o pavio
navega como um navio
sem ter margem
nem cais
sem ter corda
nem arrais
mestre é
dos temporais
Manuela
P.S. não digo mais nada, que é para não poluir o computador...
MANUELA BAPTISTA
Se o computador, pela quantidade de palavras, ficar poluído tal se deve não ao teu poema mas ao facto de com esta se somarem 400 páginas desde o início do meu blogue, já viste!?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Dezembro de 2009
Não tenho visto!!! outra coisa!
MB
MANUELA BAPTISTA
Que engraçadinha ...!!!
( comentários rasteiros como rasteira tem sido a afluência comentarista a esta minha página, achas que andam todos na azáfama consumista das prendas!? )
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Dezembro de 2009
Estica o novelo!
rsrsrs
Não ao consumismo!
rsrsrs
Beijoquinhas,
pois agora vou aplicar (ainda!)as avaliações!
Volto aqui,não tenha pressa!
hihihi
Beijinhos
LINDA SIMÕES
Se a minha Amiga não existisse, teria de ser inventada!
Fico sempre com a sensação de a ver como uma daquelas militantes ecológicas muito activas e sempre a mandarem palavras de ordem num estica, estica sem dó nem piedade ...!
Deve ser das avaliações ...
Beijinhos que a pressa, sabe, é sempre relativa ao ritmo de cada qual
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Dezembro de 2009
Oi, Jaime
Deve ser do frio e da chuva que tem caído... E o pessoal bloguista enrosca-se à lareira.
Não, à lareira, não ... que não é uma atitude ecológica.
Embora, em Moledo, me saiba bem acender a lareira e sentir os bichinhos da humidade encolherem-se todos.
Vim só dizer-lhe que não ando na fúria consumista, tirando umas coisinhas para o Miguel.
E por falar em ecologia, deixe-me dizer-lhe (já que estão todos à lareira e não me ouvem) que este ano, vou oferecer garrafas de azeite e cachecóis.
Nem mais!
Os cachecóis são produção minha, actividade iniciada durante as longas horas de quimioterapia do David.
E que nunca mais deixei.
Por isso lhes chamo os cachecóis do David.
Até os vendo numa lojinha duma amiga minha - Alma Viva.
É uma lojinha fora do vulgar, onde só encontra produtos reciclados e amigos do ambiente. Coisas muito bonitas.
Como os meus cachecóis.
O azeite é de uma amiga minha; comprei umas belas garrafas na IKEA, pus-lhes um rótulo com a fotografia da Bernardete e referência à origem do produto - Vila Flor - e está feito.
E despeço-me que tenho fios de novelo a esticar e cachecóis para fazer e, logo pela manhã, chega um temporal chamado Miguel.
Abraços aos dois (M. e J.)
Isabel
ISABEL VENÂNCIO
Lareira, Cachecóis e Azeite
Ora, ora, quem sabe, sabe!
Está visto, a lareira encolhe o bichinho da humidade;
Os cachecóis aconchegam-no;
E o azeite, regado o bichinho e afogueado em lume brando, quem sabe (!?), que pitéu não dará!
A minha Amiga, aos poucos, lá me vai revelando facetas inesperadas ...
Quanto ao David:
Não me diga que se sentiu na obrigação de aqui vir levada por uma ciumeira inesperada do intempestivo rapaz!?
( Não me leve a mal a brincadeira mas, estou certo, que a brincar assim, de algum modo também se aviva uma memória que, nem que por mais não seja, deste modo e a brincar, suavemente se eterniza )
Um grande beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Dezembro de 2009
Jaime!
Hihihiiiii!!
Militante ecológica!
HiHihi!
Espere que volto aqui,sem dó nem piedade!
hihihi!
...
Manuela,
por que não fala comigo?Não sou mais sua Lindinha?rsrs
Beijoquinhas
LINDA SIMÕES
Minha Querida,
Então diga-me lá, é ou não é um furacão!?
Beijinhos estabanados
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Dezembro de 2009
Enviar um comentário