sexta-feira, 4 de junho de 2010

CONTRACÇÃO MONETÁRIA E CRESCIMENTO ECONÓMICO

Jaime Latino Ferreira, Parabólica, Junho de 2010
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Contraíssemos monetariamente e ainda que pela equiparação universal da moeda, porque não (!?) e o crescimento dar-se-ia no estancar das deslocalizações e no reequilíbrio regulado do nível de vida que se a uns, num canto do globo, lhes permitiria, realmente, ganhar mais, a outros, noutro canto, menos mas potenciando, verdadeiramente, a capacidade colectiva não apenas de produção como de troca, expansiva, de crescimento regulado também;
E o dinheiro é como tudo, tem um valor relativo, ilusório que se em aparente inflacção se manifesta pela emissão de moeda, em verdadeira deflacção, quebra do poder de compra, deste modo se traduz ...!
Já a universalização do cartão do deve e do haver, de crédito como de débito e a retirada progressiva do dinheiro, notas e moedas de circulação, ajudaria a estancar a especulação desenfreada que baseando-se numa como noutra divisa, real mas verdadeiramente deflaccionária porque sempre em desvalorização diante da economia real que patina e impõe, recorrentemente, regras cada vez mais draconianas, numa plataforma monetária universal, global, iria ao encontro de um novo equilíbrio ele também global e logo por fazer estancar o peso da economia paralela que vendo-se forçada a usar o cartão ter-se-ia de integrar no sistema económico-financeiro sendo que, ela também, ajuda a distorcer, subverter e de que maneira (!) as regras que a um maior equilíbrio, ele também global (!), cimentasse no bem geral e, em primeiro lugar, dos elos mais fracos da economia, permanentemente delapidados, defraudados!
Tudo isto à luz da bitola de um tecto máximo de juro zero e na potenciação da numeração negativa com virtualidades por explorar e verdadeiramente surpreendentes no que toca ao crescimento, ele também real e global.
E partindo do imprescindível exemplo projectado pelos topos institucionais, públicos como privados, que fossem, pelo exemplo, repito, decisivamente replicantes nas sociedades no seu conjunto, para não dizer mesmo galvanizadores ...!
Tudo isto em concertação global!
Eu, pela minha parte, declararia públicos os meus bens, negativos, deles apenas usufrutuário enquanto desse provas de cumprir o meu compromisso que em Causa Pública se vai traduzindo qual antena parabólica que se antecipa nas ondas premonitórias, prospectivas que de há muito nela capta, interpreta e retransmite ...
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remeto-Vos para a Carta A Um Economista de 2003, editada neste meu blogue a 29 de Maio de 2010
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 4 de Junho de 2010
Jaime Latino Ferreira, Céu Púrpuro, Junho de 2010

5 comentários:

manuela baptista disse...

eu também!

declararia públicos os meus bens

porque até calha bem, como não tenho nada, passaria a ter palácios, piscinas carros e até aviões para poluir mais um bocadinho este mundo...

depois a abolição da circulação de dinheiro resolvia-me alguns problemas, com os saloios de Almoçageme por exemplo

-a senhora não tem mais pequeno?

-claro! tenho um chip!

ou então com os rapazes que passam a vida a impingir-nos o borda d'água, folheto mais que perfeito para a economia avançar, pois quando ignoramos o mês em que se devem plantar as couves lombardas, estamos tramados!

nunca mais comemos sopa de feijão encarnado com a dita, couve

e os ditos,rapazes, talvez fossem tirar um curso de formação abrangidos pelo programa "novas oportunidades"

já nos hipermercados acabavam-se com as moedas de 50 cêntimos que é uma moeda muito comum nos porta moedas, mas que desaparece quando vamos às compras! aí o problema resolvia-se enfiando o dedo no orifício ou de uma forma mais futurista, através da nossa voz:

-és capaz de andar, estúpido carrinho??

agora acho que já dei o meu contributo, em matéria de contracção irónica e crescimento da utopia

Manuela

Jaime Latino Ferreira disse...

MANUELA BAPTISTA


Deste o teu contributo e não sabes, no fundo até talvez o saibas e bem (!), quanto ...!

Um chip, disseste e muito bem, com o qual, se alguma autonomia se perderia na privacidade que importa salvaguardar, outro fôlego se criaria ...

Fôlego esse que, ao fim e ao resto, até iria ao reencontro dela mesma ...

Sim, porque não há verdadeira autonomia sem fôlego económico quer individual como colectivo!

A brincar, a brincar lá vais dizendo grandes verdades ...

Verdades que sem margem para a utopia o não são de todo!


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 4 de Junho de 2010

Jaime Latino Ferreira disse...

MANUELA BAPTISTA


Quanto a não teres nada:

A fortuna que tenho, sabes, sabes bem o nome que tem!


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 4 de Junho de 2010

. intemporal . disse...

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. jaime,,, .

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. que sei eu dos números se ainda e há tanto ando a aprender a juntar as sílabas? .

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. resta.me então re.dizer a manuela, e apoderar.me em pleno direito das Suas vassouras amestradas .

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. e então... .

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. então poderei voar .

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. um imenso abraço de amizade .

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. paulo .

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Jaime Latino Ferreira disse...

. INTEMPORAL .


Paulo,

Sabe o meu amigo, seguramente, que existe numeração negativa como positiva e que se o zero é a fronteira do espelho para cá e para lá da qual se desenvolveriam uma como a outra, se para cá está a positiva, com rigor, aquela que se desenvolveria para lá do zero, do espelho, como reflexo dos números seria já qualquer coisa a fazer lembrar as letras que formam sílabas e não números de sinal contrário ...

Assim estarão as letras para os números, indissociáveis do global ou do zero que a umas aos outros os torna complementares entre si!

Quanto às vassouradas da Manela, veja lá ao que conduziram na página seguinte ...

... e que voo!!!

Grande abraço de volta


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 6 de Junho de 2010