o perdão é o ornamento da coragem-
Imperador
imper actor
imprescindível plural
aquele que por seus meios
se distingue no real
-
Realidade frontal
que instila e potencia
institucional
democrático
representação fulcral
-
Que a este o reanima
da cidadania central
sem a qual
resta afinal
a força do bestial
-
Sem a qual
espinha dorsal
se impõe
o ter total
antónimo de Ser global
-
Que ao um no zero Real
reconcilia em sinal
de vibração
percutida
da sombra até ao astral
-
também à imagem de Gandhi, nos mais de vinte e um anos de resiliência pacífica que aqui, pela musicalidade feita de actos e de palavras, neste meu blogue, se expõem na continuidade do que vem de trás, congruente e inamovivelmente empenhado desde muito antes do seu início
-
... we had enough of wars ...
( Rula Dashti )
14 comentários:
À CONSIDERAÇÃO DOS MEUS LEITORES
As palavras que ontem foram proferidas da boca de Rula Dashti em entrevista no programa Sociedade das Nações, na Sic Notícias, caíram-me profundamente e daí ter decidido incluí-las nesta minha página.
Acontece que a entrevista, propriamente dita, ainda não foi disponibilisada no site do programa ...
Assim, logo que ela esteja disponível, aqui será, oportunamente, anexada.
Pelo facto que embora me transcendendo, as minhas desculpas!
Vosso
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 19 de Setembro de 2010
AINDA À CONSIDERAÇÃO DOS MEUS LEITORES
Entretanto, resta para ver em repetição na SIC Notícias, a mesma entrevista às 20:00 de Domingo e às 03:30 e 15:30 de segunda-feira próxima.
Calculo que só após estas retransmissões a entrevista será, então, editada.
Por estas e outras razões, deixarei esta página a medrar mais prolongadamente já que o que nela está escrito não é casuística e concentra em si mesmo, sinteticamente, muito dos objectivos que me movem e que me trazem ao Vosso convívio.
Não, o que nela escrevi não é apenas um assomo de qualquer euforia ou devaneio poético ...
Está dito e escrito há longos anos e sei, como o sei bem (!), das suas implicações Políticas ...!
Corresponde, aliás, ao meu compromisso!
Vosso e uma vez mais
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 19 de Setembro de 2010
Jaime
da sombra até ao astral
que se ergam as espinhas dorsais
e já agora
as barbatanas peitorais, que são as que têm mais força e nos impulsionam para a frente
atropelando o que o mundo tem de bestial e potenciando o que tem de pacífico e resiliente!
Claro que já tivemos guerras de sobra, porque suficiente, não traduz bem...pareceria ainda pouca guerra
e guerra é a guerra!
manuela
MANUELA BAPTISTA
Barbatanas peitorais ... ou não viesses tu das Histórias com Mar ao Fundo!
E obrigado, obrigado como, até aqui nesta minha ousadia que, aliás, não te é estranha, sei poder contar com o teu apoio ...
... como sempre, aliás!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 19 de Setembro de 2010
GLOBOZINHOS I
Não consigo discernir novos pontos vermelhos no planisfério ...
O contador de visitas, por seu turno, subiu das 6 125 para as 6 280 visitas.
Mais 155 consultas!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 19 de Setembro de 2010
PORQUÊ
Porquê este silêncio que sempre se instala no melindre das questões por mim levantadas?
De certa forma, na pergunta aqui levantada, pelo melindre a que acresco a ousadia ou ingenuidade (!?) referidos já estou a responder à pergunta inicialmente feita.
Mas, na plena posse do meu e do vosso discernimentos, já imaginastes, em tese e por um ainda que breve momento, o que seria se apenas um, um cidadão e por estes meios, pacíficos, persistentes e resilientes, dando-se assim a sufragar, viesse a conquistar, melhor, seduzir o poder do mundo?
Assim e de mãos nuas?
E fundamentando todo o seu percurso?
Num, para mais, expresso compromisso!?
Sim, porque será bom que não se escamoteie tudo, mesmo tudo o que me conduziu até aqui, até chegar a esta síntese poética que não cai assim do céu e se sustenta em toda a doutrina por mim, até agora, desenvolvida?
E que a este blogue, repito, em muito o ultrapassa já, no espaço e no tempo da escrita que transcorre a irromper das prateleiras?
Sim, porquê este silêncio e como interpretá-lo?
Dizei-me então:
Porquê este silêncio?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 19 de Setembro de 2010
PORQUÊ II
Para mais, ao encontro do discurso institucional e das angústias e perplexidades por ele levantadas?
Querer-me-á, esse silêncio, conceder o benefício da dúvida?
Não terei eu o legítimo direito a ele?
E instalando-se, não me estará ele a dar passagem?
Dizei-me uma vez mais:
Porquê este silêncio?
Permanecendo, então, instalado não terei eu, como os demais que pelo mérito se afirmam, direito, pleno direito ao reconhecimento?
Dizei-me pois:
Porquê este silêncio?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Setembro de 2010
"também à imagem de Gandhi, nos mais de vinte e um anos de resiliência pacífica..."
engraçado Jaime...(Olá!)
leio agora um livro sobre a vida de Gandhi e estou a gostar muito
completamente fascinada por esta personalidade, sem dúvida inspiradora
Ghandi vai-nos elucidando através das suas palavras para a importância das boas como das mais negativas vivências...na procura incansável da verdade e
utilizando sempre a resistência pacífica...impressionante..!
gostei muito do aqui nos trás Jaime, das Suas palavras
"o perdão é o ornamento da coragem"
um abraço de bom dia para Si
dulce
DULCE AC
Salvo erro, Gandhi terá escrito:
" A coragem é o ornamento dos valentes "
A legenda da Sua fotografia que aqui encabeça esta minha página, constitui, por isso, uma espécie de réplica que à citação de Gandhi lhe faço ...
Escreveu a propósito de Gandhi sobre a Sua resistência pacífica.
Eu, pela minha parte, escrevo de resiliência pacífica ...
Se entre ambas as expressões não existe antagonismo há, entre elas, contudo, uma pequena diferença, nuance na carga que ambas transportam.
É que, resiliência é ainda mais pacificadora do que a própria resistência e mesmo se em relação à resistência de Gandhi nos referimos!
Obrigado, um grande beijinho e uma boa semana para Si e para os Seus
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Setembro de 2010
GLOBOZINHOS II
Detectados mais dois pontinhos vermelhos na Europa ...!
Serão eles em Varsóvia na Polónia, portanto, e em Kiev na Ucrânia ...!?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Setembro de 2010
"Como seres humanos a nossa grandeza reside não tanto em ser capazes de refazer o mundo… mas em sermos capazes de nos refazermos a nós mesmos."
(Mohandas K. Gandhi)
tudo começa aqui quando pensamos num mundo melhor, mais justo, mais fraterno...e provávelmente, também por isso, sê-lo-á tão difícil de alcançar...
e a Sua resiliência pacífica Querido Amigo Jaime, também não o será, fácil
e eu mantenho-me aqui:
"o perdão é o ornamento da coragem"
Um abraço amigo numa semana muito boa para Si e para os Seus
DULCE AC
Minha Querida,
Repesco a Sua citação de Mahatma:
" Como seres humanos a nossa grandeza reside não tanto em ser capazes de refazer o mundo… mas em sermos capazes de nos refazermos a nós mesmos. "
(Mohandas K. Gandhi)
E replico, quanto eu gosto de replicar (!):
Mas ao refazermo-nos a nós próprios, obstáculo maior a vencer e quão difícil o é (!) não teremos que ter medo de ser capazes de dar o nosso contributo em mais e o máximo fazermos por um mundo melhor ...!
É como escreve, Dulce, de fácil é que nada tem essa monumental tarefa:
Nela desci ao mais profundo e negro dos abismos e subi à claridade do que se avista das mais altas e cristalinas montanhas!
Sei, sei que se mantém por aí e que não é pessoa para deixar os amigos ao abandono ...
A chacota a que, no seu percurso, Gandhi não terá sido sujeito!
Também eu já passei por ela ao ponto de me sentir exilado na minha própria terra e se exceptuarmos o indefectível apoio que da Manela e da minha família nunca me faltou!
Onde já vai esse tempo ...!
Um carinhoso beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Setembro de 2010
GLOBOZINHOS III
Marca o meu contador mais de 6 450 visitas.
Passadas mais vinte e quatro horas, outras tantas 180 visitas!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Setembro de 2010
ERRATA
Mais acima e na primeira resposta dada à Dulce AC, enganei-me ao citar Gandhi!
O que eu queria escrever como sendo atribuído a Gandhi era:
" O perdão é o ornamento do valente "
Obrigado!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Setembro de 2010
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