não há ousadia sem ingenuidade e ambas, se podem melindrar, acabam, no fim, por iluminar
( JLF )
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Porquê este silêncio que sempre se instala no melindre das questões por mim levantadas?
De certa forma, na pergunta aqui feita, pelo melindre a que acresço a ousadia ou ingenuidade (!?), dirão alguns, já estou a responder à pergunta inicialmente feita ...
Mas, na plena posse do meu como do Vosso discernimentos, já imaginastes, em tese e por um ainda que breve momento, o que seria se apenas um, um cidadão e por estes meios, pacíficos, persistentes e resilientes, dando-se assim a sufragar, a avaliar-se publicamente viesse a conquistar, melhor, seduzir o poder do mundo?
O poder democrático do mundo?
Assim e de mãos nuas?
Sem tropas de choque, quaisquer tropas de choque a seu reboque?
De certa forma, na pergunta aqui feita, pelo melindre a que acresço a ousadia ou ingenuidade (!?), dirão alguns, já estou a responder à pergunta inicialmente feita ...
Mas, na plena posse do meu como do Vosso discernimentos, já imaginastes, em tese e por um ainda que breve momento, o que seria se apenas um, um cidadão e por estes meios, pacíficos, persistentes e resilientes, dando-se assim a sufragar, a avaliar-se publicamente viesse a conquistar, melhor, seduzir o poder do mundo?
O poder democrático do mundo?
Assim e de mãos nuas?
Sem tropas de choque, quaisquer tropas de choque a seu reboque?
Sem cunhas nem favores?
E fundamentando todo o seu percurso?
Num, para mais, expresso e formal compromisso!?
Voluntária e por mão própria de há muito escrito?
Sim, porque será bom que não se escamoteie tudo, mesmo tudo o que me conduziu até aqui, até chegar a esta síntese poética que não cai assim do céu e se sustenta em toda a doutrina em aberto por mim, de então para cá, desenvolvida?
E que a este blogue, repito, em muito o ultrapassa já, no espaço e no tempo da escrita que transcorre a irromper das prateleiras?
Sim, porquê este silêncio e como interpretá-lo?
Dizei-me então:
Porquê este silêncio?
Para mais, indo eu ao encontro do discurso institucional e das angústias e perplexidades por este recorrentemente levantadas?
E fundamentando todo o seu percurso?
Num, para mais, expresso e formal compromisso!?
Voluntária e por mão própria de há muito escrito?
Sim, porque será bom que não se escamoteie tudo, mesmo tudo o que me conduziu até aqui, até chegar a esta síntese poética que não cai assim do céu e se sustenta em toda a doutrina em aberto por mim, de então para cá, desenvolvida?
E que a este blogue, repito, em muito o ultrapassa já, no espaço e no tempo da escrita que transcorre a irromper das prateleiras?
Sim, porquê este silêncio e como interpretá-lo?
Dizei-me então:
Porquê este silêncio?
Para mais, indo eu ao encontro do discurso institucional e das angústias e perplexidades por este recorrentemente levantadas?
E que aos seus destinatários os interpela?
Bastando, para isso, a ele estar atento e a não tomá-lo, na sua carga simbólica, por mera retórica?
Estar-me-á, esse silêncio, a conceder o benefício da dúvida?
Não terei eu o legítimo direito a ele?
E instalando-se, o silêncio, não me estará ele a dar passagem?
Dizei-me uma vez mais:
Porquê este silêncio?
Permanecendo então instalado não terei eu, como os demais que pelo mérito se afirmam, direito, pleno direito ao reconhecimento?
Dizei-me pois:
Porquê este silêncio?
Que direito Vos assiste em, pela eventual omissão, persistirdes em me escamotear, omitir e quando não, a ostracizar?
Não será, quantas vezes (!?), disso mesmo que se trata?
E, já agora, que direito me assiste em passar sem pedir licença e sem dela, do direito a passar ter o expresso e formal consentimento?
Bastando, para isso, a ele estar atento e a não tomá-lo, na sua carga simbólica, por mera retórica?
Estar-me-á, esse silêncio, a conceder o benefício da dúvida?
Não terei eu o legítimo direito a ele?
E instalando-se, o silêncio, não me estará ele a dar passagem?
Dizei-me uma vez mais:
Porquê este silêncio?
Permanecendo então instalado não terei eu, como os demais que pelo mérito se afirmam, direito, pleno direito ao reconhecimento?
Dizei-me pois:
Porquê este silêncio?
Que direito Vos assiste em, pela eventual omissão, persistirdes em me escamotear, omitir e quando não, a ostracizar?
Não será, quantas vezes (!?), disso mesmo que se trata?
E, já agora, que direito me assiste em passar sem pedir licença e sem dela, do direito a passar ter o expresso e formal consentimento?
É tudo uma questão de Educação, pedir passagem, dar passagem, responder e reconhecer ...!
Bem como saber esperar ...!
E não tenho sabido esperar!?
Porquê este silêncio?
Porquê este silêncio?
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aos destinatários que persistem em à minha Obra não responder expressa e formalmente bem como àqueles que insistem em omiti-la e em escamoteá-la
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Iluminada Fantasia
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Setembro de 2010
aos destinatários que persistem em à minha Obra não responder expressa e formalmente bem como àqueles que insistem em omiti-la e em escamoteá-la
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Iluminada Fantasia
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Setembro de 2010
21 comentários:
Jaime
Meu amigo
Nem sempre o silêncio é por omissão ou recusa, podendo parecer um ou outro num hipotético melindre que lhe pode estar acrescido.
O silêncio pode ser contemplação pura, voz embargada ou humilde consciência de nada conseguir acrescentar à lucidez da sua obra.
Falo-lhe do meu, obviamente. Só dele posso efectivamente falar, porque o conheço.
Mas é legítima a pergunta ( não serão todas?), e mais ainda porque feita na inquietação própria de alguém que se recusa a aceitar o que não entende e o faz, como quem grita de si uma insuportável e incompreensível espera.
Aqui estou pois a quebrá-lo, o silêncio. Não sendo eu, talvez, a destinatária, nela me torno, pela cumplicidade na leitura.
Aqui estou, pela admiração que lhe tenho.
E com enorme respeito, o abraço.
MARIA JOÃO
Querida Amiga,
Reproduzo para aqui o que em réplica Lhe escrevi na última e recém publicada página, De Ti, do Seu blogue:
Diz-me o Seu beiral
nos olhos que procuras
que afinal
o resultado final
não terá sido
de todo
mau
De todo mau, como terá depreendido, é dizer-se pouco ...!
Muito pouco!
Tão pouco que, a minha Amiga, até na obrigação se sentiu de aqui vir quebrar o Seu contemplativo silêncio como sei que em muitos casos o será (!), embora como a própria Maria João escreve existam outros destinatários a quem este meu somatório de porquês se dirige ...
Como tudo o que aqui vou escrevendo!
Apenas uma pequena alusão ao incompreensível que refere:
Eu até percebo muito bem se atendermos à complexidade global da minha Obra, por um lado, bem como às ilacções que dela se venham, mais tarde ou mais cedo, a retirar!
Pois em relação a Si, não me enganei não na minha réplica, tenho vindo a intuí-lo e bem!!!
De alguém que a admira também, um reconhecido beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Setembro de 2010
PORQUE I
Mais um pontinho vermelho, agora na República da Irlanda ...
Cork ...!?
Once again, be wellcome!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Setembro de 2010
assim como os porquês
iluminam
quem não se cala
a ingenuidade, tem a força do que sendo simples se torna complexo
por tão desprovido de vaidade...
e porquê??
manuela
MANUELA BAPTISTA
Porque desarma e rompe barreiras!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Setembro de 2010
PORQUE II
Mais um pontinho no Reino Unido, desta feita na Escócia!
Glasgow ou Edingurgh!?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Setembro de 2010
Jaime...
alguns silêncios são importantes no contemplar de uma obra, no caso da Sua...porque da contemplação silenciosa podemos sempre ressurgir mesmo que não vindo aqui e por palavras
e isso meu Amigo é inequívocamente um grande feito...!
sou eu a pensar é bem verdade...
um silêncio para mim nem sempre é um sinal de existência absoluta de um "porquê"...para mim não o é
e com um abraço amigo para Si me vou, gostando muito de por aqui ter passado
dulce ac
.
. jaime,,, amigo .
.
. é "por estes meios, pacíficos, persistentes e resilientes" que des.ruma o mundo sem sentido ávido que não seja o da sobrevivência .
. ou sob.vivência .
. já não importa a instrospecção interrogativa .
.
. importa a.penas salvar a pele, que, como sabe é frágil e num ápice se des.configura .
.
. observe aleatoria.mente as pessoas na rua,,, faço.O e pasme .
.
. e de.pois falamos .
.
. entre.dós ficam os nós . na garganta de quem assim não se faz ouvir .
.
. abraço.O .
.
. paulo .
.
DULCE AC
Dulcíssima,
Um silêncio é muita coisa, pode ser tudo ...
... até a morte!
E se é a morte também é a vida com ou sem porquês.
Eu, por mim e para afirmar tenho de perguntar e mesmo depois de afirmar, continuo a fazê-lo para reafirmar ou não, num processo ininterrupto e sem fim!
E perguntar-me-á se contemplo:
Contemplo sim!
Beijinhos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Setembro de 2010
PAULO
Meu Amigo,
Olha quem fala assim se não dá à estampa introspecção interrogativa, como escreve ...!
E para isso basta que haja dois, o Paulo e eu próprio para que já não se possa dizer que a introspecção já não importa ou que importa apenas salvar a pele!
Observo sim e aleatoriamente a paisagem humana que me cerca e com a qual me cruzo, é das coisas que mais gosto de fazer.
Ía dizer que é das coisas que mais gosto de ler ...!
E não pasmo, sabe, antes me extasio!
Ao fim e ao cabo e a propósito de leitura, quando por aqui nos lemos no que escrevemos é a nós próprios que nos vemos ...
E insisto:
Se pasmo é de admiração e ainda que também possa ficar chocado!
Mas, como sabe, não é uma andorinha que faz a Primavera nem uma folha caída o Outono.
Também eu o abraço
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Setembro de 2010
PORQUE III
Das 6 450 o meu contador passou, em menos que vinte e quatro horas, para as 6 665 visitas.
Mais 215 consultas!
E se pelo menos parte delas contemplarem como aqueles que aqui deixam os seus comentários o fazem, que mais poderei acrescentar ...!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Setembro de 2010
Lindo Jaime,
chegará um dia, aquele que tanto deseja e a sua obra terá uma resposta e será compreendida...fé!
Já cá tinha tentado entrar mas não consegui, não percebi porque mas hoje deu para entrar e ler um pouco de si. Extasio, pasmo e mais sei lá o quê :-) ao absorver as frases pertinentes do lindo Jaime.
Gostaria também eu de juntar a minha à sua voz nessa pergunta:Porquê?
Beijinhos e a.m do Bruno.
LISA B
Olha a Linda ...(!),
Não faço ideia porque não terá conseguido entrar nestas caixas de comentários, é caso para escrever:
Porquê!?
Mas entrou agora e , como sabe, é muito e sempre bem vinda!
Fé ... é uma questão de fé e de continuar, resiliente, a persistir ...
Junte pois a Sua voz à minha com todos os porquês que a ela entender acrescentar!
Que bom vê-La por aqui!
Um beijinho para Si e um forte aperto de mão a Seu filho Bruno
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 22 de Setembro de 2010
LISA B
Minha Querida Amiga,
Ó Lisa, desculpe-me tratá-La por Linda mas não me leve a mal:
Sabe, a Linda que vive em Olinda, veio visitar-nos e regressou, entretanto, ao Brasil ...
Talvez, sem querer, estivesse a pensar nela e assim se deu este meu lapsus linguae sem consequências de maior!
Outro beijinho e desculpe-me, sim!?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 22 de Setembro de 2010
LISA B
Já sei, há outro motivo, subliminar motivo para a ter tratado por Linda, LINDA Lisa B ...!
Está a ver como eu não paro de levantar porquês!?
Mais um beijinho por todos os que entretanto não demos!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 22 de Setembro de 2010
Porque estou tentando ainda desfazer a mala,com muita saudade no coração,volto depois aqui...
Um grande abraço aos amigos,
Linda Simões
LINDA SIMÕES
Queridíssima,
Ei-La ... eita!
( Fala-se na Linda e ela aparece!!! )
Nem de propósito, senão leia os diálogos anteriores ...
Que bom ter chegado bem, embora cansada, não duvido e mesmo assim não deixa de aqui vir!
Linda,
Já tinha perguntado ao Zé por notícias Suas e ele já me tinha dito que tinha chegado bem embora, naturalmente, com imensas solicitações.
Os filhos, que tal estão eles!?
Muitos beijinhos também de saudade
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 22 de Setembro de 2010
PORQUE IV
Mais um pontinho vermelho, apanhei-o mesmo a jeito (!), na Holanda, em Megen!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 22 de Setembro de 2010
PORQUE V
Em mais vinte e quatro horas, aproximadamente, o contador subiu de 6 665 par 6 875 visitas.
Mais 210 consultas!
Por outro lado e por razões que não só me ultrapassam como não sei explicar, uma espécie de blackout escondeu da vista todos os pontinhos vermelhos que enxameavam o meu planisfério.
Oxalá a situação seja resolvida!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Setembro de 2010
Jaime..ó lindo,
tranquilo que eu não levo a mal nomes lindos como Linda ihihi...
Ahhh e a Linda que veio até cá...que bom, espero que tenha gostado.
Quando se ruma para Olinda?
Já começo a amealhar (não fosse a crise ) para um dia irmos até lá...avião, mota, ou a nado? eheh
Tenhamos fé...um dia será o dia de todos os desejos concretizados...
Agradecendo a sempre simpatia do cantinho e do anfitrião que me/nos recebe deixo muitos beijinhos e a.m do Bruno.
LISA B
Muito obrigado e todas as reciprocidades ...!
Beijinhos e apertos de mão
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 24 de Setembro de 2010
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