Estamos sempre prontos a atribuir a guerras mais ou menos ocultas ou a teorias conspirativas dos mercados a situação que, económico-financeira, monetariamente nos flagela, aparentemente sem fim à vista.
Estamos sempre prontos a atribuir a terceiros a batota dos mercados, não atendendo a que, a sub como a sobrevalorização de uma divisa são, em si mesmas, efeito dumping!
Estamos sempre prontos a vitimarmo-nos quando, sem disso nos darmos conta, se somos vítimas, antes do mais, somo-lo da nossa própria cegueira!
Estamos sempre prontos a apontar o dedo a terceiros dos males que a nós mesmos nos atingem …
Faço aqui esta chamada de atenção remetendo-Vos para trás, para o meu escrito de 2010, Contração Monetária e Crescimento Económico que aqui escrevi e deste para a Carta A Um Economista de 2003, reeditada nesse mesmo ano de 2010 neste meu blogue e cujo link de acesso também figura em nota de rodapé no primeiro destes dois textos, de cuja releitura atenta melhor se poderá perceber a situação presente que, se nos constrange e aflige a todos, melhor nos poderá munir e ajudar, por antecipação e com perspetivas de futuro, a entender o que se passa num movimento que embora sujeito a constantes braços de ferro, deveria, tendencialmente, caminhar no sentido da equiparação das divisas!
Transparentemente, sem conspirações e sem guerras …!
No testemunho registado de movimentos de antecipação que, à data, ao dá-los fiz questão, à escala possível, de tornar públicos!
Estamos sempre prontos …
Estamos sempre prontos a não dar a devida atenção ao que foi escrito e tanto mais quanto vindo da parte de um cidadão comum sem habilitações específicas nem aparentes responsabilidades, desafiando-Vos a um esforço de disponibilidade sem o qual pouco se entenderá sobre o que verdadeiramente se passa e está em jogo!
Apelo pois à Vossa disponibilidade e à leitura atenta e interativa, crítica, do que à época, não casuisticamente e com toda a transparência, então escrevi.
se as moedas fossem equiparadas ou se, à escala global, apenas existisse uma moeda franca, o cartão de plástico a elas, equiparadas, convertível, os mercados estabilizar-se-iam e assim, concertadamente e em benefício geral, as assimetrias seriam diluídas na certeza de que sem procura a oferta só pode é definhar
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 17 de Janeiro de 2011
3 comentários:
Gostei particularmente do resumo final.
Solução encontrada mas não conveniente, obviamente!
Beijinho
Ná
FERNANDA FERREIRA
Ná,
... tem disso a certeza ...!?
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 19 de Janeiro de 2012
Aparentemente não fui suficientemente clara.
Falo que a solução que aponta na sua conclusão é claramente a mais indicada; só não é aceite por quem cega e obstinadamente a recusa, por razões que todos bem conhecemos.
Os mercados têm forçosamente que estabilizar sob pena de naufragarmos todos.
Um problema de cada vez, mas atacado de forma consistente e realista.
Tenha um bom dia, amigo Jaime.
Beijinho
Ná
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