João de Azevedo, Garrote
no Dia Internacional da Mulher quando estar num aperto é está-lo desde há já muito tempo como a mulher na sua condição bem o sabe, sem vacilações nem quebra de independência nem, tão pouco, da capacidade de indignação
Concerto de Samuel Barber
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Março de 2011
Tal como na página anterior, onde em aparente fuga em frente e sem supesar cegueiras nem constrangimentos fazia a apologia da grandiosidade das culturas na matriz linguística que as molda e que a todas as deve colocar em pé de igualdade e tanto mais quanto a globalização à diversidade faz simultâneo apelo, agora, preso ao garrote que nos constrange, em aparente dualidade maníaco-depressiva, deixo-me tomar por não menor aparente asfixia que do seu progressivo aperto, a todos e às culturas nos parece tomar de assalto:
Ameaças de guerras civis que se acentuam e onde a mulher e a criança são delas o seu elo fraco;
Avalanches de refugiados que crescem e pressionam a comunidade internacional;
A crise das dívidas soberanas;
A aparente neutralização das instituições supra-nacionais;
A sistemática quebra do Contracto Social;
A subida galopante dos preços das matérias primas;
O agravamento acentuado do custo de vida;
O desemprego que não pára de crescer;
Juros, impostos, asfixia;
A inflacção, esse monstro que, de novo, ameaçador se perfila ...
( ... )
E tudo à uma!
Onde iremos parar!?
Num aperto ... quem está num aperto!?
Eu escrevo por mim:
Sempre fui um precário e que me restará esperar senão continuar a sê-lo!?
Pelo menos, não perdi a minha independência!
A capacidade que tenho, pese embora a factura que ao longo dos anos vou pagando e que já por mais de uma vez me foi cobrada, de não me deixar tolher pelo medo que uma situação contratual, adicionalmente, sempre nos cria e que nos condiciona e compromete!
Saberão, as novas gerações ou o festival da canção travestido em nacional cançonetismo de intervenção, o que é estar, verdadeiramente, num aperto sem perder, desde há muito (!), a capacidade de indignação!?
Sem perder, tão pouco, a dignidade e a compostura a que a tentação pela facilidade sempre alicia!?
E que aqui, neste meu blogue, se vai, paulatinamente e sem hesitações, expondo!?
E finalmente:
Sem perder a capacidade de discernimento de à Democracia e logo a representativa a salvaguardar de todas as ondas e tentações demagógicas e populistas que nestas alturas sempre proliferam ameaçando-a, como outrora, quando à precaridade se somava precaridade, de por em causa!
Num aperto ...!
Sede bem vindos ao mundo real!
Ameaças de guerras civis que se acentuam e onde a mulher e a criança são delas o seu elo fraco;
Avalanches de refugiados que crescem e pressionam a comunidade internacional;
A crise das dívidas soberanas;
A aparente neutralização das instituições supra-nacionais;
A sistemática quebra do Contracto Social;
A subida galopante dos preços das matérias primas;
O agravamento acentuado do custo de vida;
O desemprego que não pára de crescer;
Juros, impostos, asfixia;
A inflacção, esse monstro que, de novo, ameaçador se perfila ...
( ... )
E tudo à uma!
Onde iremos parar!?
Num aperto ... quem está num aperto!?
Eu escrevo por mim:
Sempre fui um precário e que me restará esperar senão continuar a sê-lo!?
Pelo menos, não perdi a minha independência!
A capacidade que tenho, pese embora a factura que ao longo dos anos vou pagando e que já por mais de uma vez me foi cobrada, de não me deixar tolher pelo medo que uma situação contratual, adicionalmente, sempre nos cria e que nos condiciona e compromete!
Saberão, as novas gerações ou o festival da canção travestido em nacional cançonetismo de intervenção, o que é estar, verdadeiramente, num aperto sem perder, desde há muito (!), a capacidade de indignação!?
Sem perder, tão pouco, a dignidade e a compostura a que a tentação pela facilidade sempre alicia!?
E que aqui, neste meu blogue, se vai, paulatinamente e sem hesitações, expondo!?
E finalmente:
Sem perder a capacidade de discernimento de à Democracia e logo a representativa a salvaguardar de todas as ondas e tentações demagógicas e populistas que nestas alturas sempre proliferam ameaçando-a, como outrora, quando à precaridade se somava precaridade, de por em causa!
Num aperto ...!
Sede bem vindos ao mundo real!
no Dia Internacional da Mulher quando estar num aperto é está-lo desde há já muito tempo como a mulher na sua condição bem o sabe, sem vacilações nem quebra de independência nem, tão pouco, da capacidade de indignação
Concerto de Samuel Barber
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Março de 2011
5 comentários:
ai, ai...
anda tudo a oferecer flores às senhoras
e tu aqui com um pobre agarrotado e ainda por cima amarelo!!!!
a luta continua!
o teu texto está muito bom, mas deixa-me rir, pleaseeeeeeeee :))
manuela
MANUELA BAPTISTA
Que fique claro:
Deixo-te rir concerteza e se outro mérito o meu texto não tivesse por esse, pelo de te fazer rir, já teria valido a pena!
Quanto ao mais:
Que me desculpes tu e o João de Azevedo por, entretanto, ao amarelo de fundo o ter feito esbater para que o desenho chocasse menos com a cor de fundo do meu próprio blogue ...
Choca, não choca!?
Pois quanto a isso também lhe estava, ao texto, por intenção.
E quanto às flores ...
Saberás bem como te as dou todos os dias!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Março de 2011
MUNDO REAL I
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Março de 2011
Jaime,
texto soberano esse!
Bem dito, bem escrito, bem real.
Abraço
Saudade de vocês
Beijoquinhas
LINDA SIMÕES
Minha Querida Amiga,
Obrigado ...!
Saudades recíprocas e um grande beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Março de 2011
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