segunda-feira, 5 de julho de 2010

CHARCO

Jaime Latino Ferreira, Lágrimas I, Monserrate, Julho de 2010
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Quem me dera ser uma folha
chapinhando no seu charco
seria a folha uma lágrima
de um vale de fetos em arco
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Em cada folha um poema
prosa astuta teorema
pintado da cor de um barco
que esvoaça como pena
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Meu charco está cheio de vida
salpicado por um trema
de uma vogal descabida
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Meu charco é mar de resina
pontuado e que convida
a ler um livro com rima
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 5 de Julho de 2010
Jaime Latino Ferreira, Lágrima II, Monserrate, Julho de 2010

6 comentários:

Eu Meus Reflexos e Afins disse...

Lindo texto.
Linda semana.
Bjins entre sonhos e delírios

Jaime Latino Ferreira disse...

EU MEUS REFLEXOS E AFINS


Desejando-Lhe tudo de bom, muito obrigado e seja bem vinda!

Entre sonhos, delírios e possibilidades, um beijinho também para Si


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 5 de Julho de 2010

Linda Simões disse...

Jaime

"Em cada folha um poema
prosa astuta teorema
pintado da cor de um barco
que esvoaça como pena"


Tua página está cheia de vida.E vida é poesia.


Bom dia!

manuela baptista disse...

que sossego
tão quieto

neste charco

eu quero ser uma rã
desassossegando

este charco

...e se for a ler um livro tanto melhor!

Manuela

Jaime Latino Ferreira disse...

LINDA SIMÕES


Minha Querida,

... cheia de vida como um charco a tem!!!

Beijinhos


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 6 de Julho de 2010

Jaime Latino Ferreira disse...

RÃPTISTA


Cruam, cruam


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 6 de Julho de 2010