Oguz Gurel
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O meu sonho permanece agrilhoado ...!
Da Liberdade se tem, muitas vezes, a consciência dos direitos, menos a dos deveres ...
Tem-se, também, ténue a consciência da estreita relação, qual sistema de vasos comunicantes, entre uns e os outros, entre os direitos e os deveres.
Menos ainda se tem, talvez, a consciência de que quanto mais ambicioso é aquilo a que julgamos ter direito, mais os deveres que nos interpelam de nós próprios, sobremaneira, nos exigem.
O meu sonho permanece agrilhoado e pese embora a sua plausibilidade demonstrada ao longo do tempo, cercado ou, melhor dizendo, como se sujeito a um crivo que à sua própria consistência, sustentabilidade, capacidade de resistência, aferindo-as, pusesse à prova.
Sujeitando-me, de há muito, a essa provação, ao intangível cerco respondo editando página sobre página, num contra-cerco, manobra de diversão que de tão transparente acaba por a não ser mas que, incansável, se desdobra sem descurar as minhas defesas, impedindo fracturas que as alienassem ...
O meu sonho permanece agrilhoado mas na prisão do impossível não paro de abrir brechas nos altos murados deste invisível calabouço que ao sonho o deixem, em permanência, fluir ...
Da Liberdade se tem, muitas vezes, a consciência dos direitos, menos a dos deveres ...
Tem-se, também, ténue a consciência da estreita relação, qual sistema de vasos comunicantes, entre uns e os outros, entre os direitos e os deveres.
Menos ainda se tem, talvez, a consciência de que quanto mais ambicioso é aquilo a que julgamos ter direito, mais os deveres que nos interpelam de nós próprios, sobremaneira, nos exigem.
O meu sonho permanece agrilhoado e pese embora a sua plausibilidade demonstrada ao longo do tempo, cercado ou, melhor dizendo, como se sujeito a um crivo que à sua própria consistência, sustentabilidade, capacidade de resistência, aferindo-as, pusesse à prova.
Sujeitando-me, de há muito, a essa provação, ao intangível cerco respondo editando página sobre página, num contra-cerco, manobra de diversão que de tão transparente acaba por a não ser mas que, incansável, se desdobra sem descurar as minhas defesas, impedindo fracturas que as alienassem ...
O meu sonho permanece agrilhoado mas na prisão do impossível não paro de abrir brechas nos altos murados deste invisível calabouço que ao sonho o deixem, em permanência, fluir ...
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Contagiante de luz
e quebrando enquadramentos e molduras
a brecha funde-se com o amarelo de fundo
esperançalibertada deste meu blogue
13 comentários:
AOS MEUS LEITORES
Fugidia, logo de novo à luminosidade libertadora se interpõem outros obstáculos, mutando-se o amarelo cor de fundo em verde, igualmente esperança que à luz a não deixa, tão pouco, de absorver e fazer clarear!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Julho de 2010
"Da Liberdade se tem, muitas vezes, a consciência dos direitos, menos a dos deveres ..."
quanta verdade nestas Suas palavras Querido Amigo Jaime
importa que o sonho
não permaneça agrilhoado
e que aconteça
nessa consciência plena
de direitos e deveres
mesmo naquelas que pensamos serem as "coisas pequenas" dos nossos dias
começando talvez por aí...
Num abraço um laço de sentida e tão grata Amizade
e neste laço um Obrigado..!
dulce ac
DULCE AC
Querida Amiga,
... importa que o sonho aconteça logo começando pelas pequenas coisas do dia a dia embora a sua realização não dependa apenas delas que já são, afinal, grandes, incontornáveis e em si mesmas aferidoras!
Então, Dulce, que me diz das mudanças, pequenas coisas, introduzidas no meu blogue?
Não se iniba de me dar a Sua opinião que tanto prezo, um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Julho de 2010
"Contagiante de luz e quebrando enquadramentos e molduras a brecha funde-se com o amarelo de fundo esperança
libertada deste meu blogue"
Querido Amigo Jaime,
Conto-Lhe:
gosto muito da cor verde
não sei se por ser esperança
mas concerteza por ser tantas vezes mar
e tantas vezes terra
mas as cores que me reflectem são
o azul e
o branco
e sou-Lhe sincera
gosto do verde que por aqui impera
uma nova cor às palavras
...
muitos beijinhos já de bom fim de semana
e um abracinho à Manuela
dulce ac
"e sou-Lhe sincera
gosto do verde que por aqui impera
uma nova cor às palavras..."
e sobretudo um grande realçe à imagem
seja ela fotografia ou outra...!!
beijinhos!
Jaime!
Já lho tinha dito de viva voz, mas escrevo aqui para a posteridade; o seu blog está impecável, adoro o tom de verde( o verde em todas as suas variantes é a minha cor favorita), gosto do texto em azul, gosto de tudo!
Mais uma vez muitos beijinhos para Si e para a Manuela
Filomena
DULCE AC
Querida Amiga,
Bonita a imagem que utiliza a propósito do verde:
( ... ) por ser tantas vezes mar e tantas vezes terra ( ... )
Quanto ao azul que prefere, também o contemplo no que considero ser o sumo deste meu blogue, as palavras!
Um bom fim de semana e um grande beijinho para Si e para os Seus
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Julho de 2010
DULCE AC
Ainda:
Então acha que em fundo verde a imagem sai realçada?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Julho de 2010
FILOMENA CLARO
Querida Amiga,
Sabia que não A iria desiludir!
Boas férias para Si e para os Seus, um grande beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Julho de 2010
diz certíssimo Amigo Jaime
o azul é a cor das palavras..."o sumo deste meu blogue"
perfeito..!!
e sim ...!
as fotografias
as imagens ...
parece que saltam num pulo até aqui a este lado onde quer que estejamos...
gosto muito, devo dizer-Lhe, do contraste que promove a cor
muito bem Jaime...ganha a aposta de mudança, absolutamente..!!
muitos beijinhos de boa noite..!
dulce
Jaime
e se a brecha se funde
mais um passo
e fundir-se-ão os grilhões!
que sonhos agrilhoados
eu não gosto, apenas soltos
e a palavra entaramela-me a língua...
Manuela
DULCE AC
Minha Querida,
Ainda bem ... fico contente!
Beijinhos e uma boa noite para Si também
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Julho de 2010
MANUELA BAPTISTA
Sabes muito bem o que eu quero dizer e mais ainda que, agrilhoados ou não, os sonhos, diante de ti ... se libertam!
Tu tens é um quiproquo com a palavra que como muito bem o dizes, se agrilhoa, isto é, em ti te entaramela a língua!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Julho de 2010
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