Basta observar um dicionário comum de uma língua ao acaso para constatarmos ter uma qualquer palavra que seja complexidade pluri-semântica que a preenche de densidade que logo resulta das dimensões que, em si mesma, se encerram.
Peguemos na palavra honestidade:
Peguemos na palavra honestidade:
1. Qualidade daquele que é honesto.
2. Decoro, modéstia; pudor; castidade.
3. Honradez, probidade.
2. Decoro, modéstia; pudor; castidade.
3. Honradez, probidade.
Honesto ou:
1. Casto; púdico.
2. Virtuoso; recatado.
3. Probo, honrado.
4. Conveniente; próprio.
5. Razoável, justo.
2. Virtuoso; recatado.
3. Probo, honrado.
4. Conveniente; próprio.
5. Razoável, justo.
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
E, agora, dissequemos:
Casto, púdico, virtuoso, recatado, probo, honrado, conveniente, próprio, razoável, justo ...
Que falta de propriedade em se reeinvindicar para si, todas essas qualidades e em simultâneo dizer-se a quem quer que seja, que para se lhe equiparar se tem de nascer duas vezes, isto é, que não se lhe pode equiparar, que se é imbatível ...!
Modéstia:
Que completa ausência de modéstia, de probidade ...!
Que falta de conveniência, de decoro, de razoabilidade ...!
Que falta de Justiça!
E logo a Justiça entronca, na necessária divisão de poderes e que a quem da honestidade se apropria não lhe compete aplicar e muito menos a si mesmo, com o Estado de Direito ... com a Política no seu mais nobre sentido!
Castidade:
E logo esta ... com a moral e a religião se entrosa que com a Política se não deve imiscuir!
Que falta de recato ...!
E agora imaginemos que para cada uma das palavras explicativas de honestidade e de honesto, que a elas as investigaríamos, uma a uma, no dicionário ...
Onde iríamos parar!?
Em que incontornável e imbatível paradigma se transformaria quem, no contexto do Poema Proscrito e de Arrogância e Crise, à frase citada a proferiu!?
E sem apelo de nesta vida a quem assim se apresenta podermos ter a veleidade de nos equipararmos!?
Reflecti bem e dizei-me que completa falta de decoro, que arrogância, que atrevimento em o insinuar ...!
Casto, púdico, virtuoso, recatado, probo, honrado, conveniente, próprio, razoável, justo ...
Que falta de propriedade em se reeinvindicar para si, todas essas qualidades e em simultâneo dizer-se a quem quer que seja, que para se lhe equiparar se tem de nascer duas vezes, isto é, que não se lhe pode equiparar, que se é imbatível ...!
Modéstia:
Que completa ausência de modéstia, de probidade ...!
Que falta de conveniência, de decoro, de razoabilidade ...!
Que falta de Justiça!
E logo a Justiça entronca, na necessária divisão de poderes e que a quem da honestidade se apropria não lhe compete aplicar e muito menos a si mesmo, com o Estado de Direito ... com a Política no seu mais nobre sentido!
Castidade:
E logo esta ... com a moral e a religião se entrosa que com a Política se não deve imiscuir!
Que falta de recato ...!
E agora imaginemos que para cada uma das palavras explicativas de honestidade e de honesto, que a elas as investigaríamos, uma a uma, no dicionário ...
Onde iríamos parar!?
Em que incontornável e imbatível paradigma se transformaria quem, no contexto do Poema Proscrito e de Arrogância e Crise, à frase citada a proferiu!?
E sem apelo de nesta vida a quem assim se apresenta podermos ter a veleidade de nos equipararmos!?
Reflecti bem e dizei-me que completa falta de decoro, que arrogância, que atrevimento em o insinuar ...!
Insinuar, não, explicitar sem rodeios.
Não, não são as sondagens nem os votos que permitem a quem quer que seja um tal e tão descarado auto-aferimento!
Reflecti bem e retorqui-me ...
Reflecti bem e retorqui-me ...
O seu a seu dono
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 27 de Dezembro de 2010
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 27 de Dezembro de 2010
12 comentários:
pois retorquiste-te bem...
mas se eu sou honesta, terei assim tanto predicado?
proba?
razoável?
a dimensão, depende apenas da altura moral de cada um
manuela
MANUELA BAPTISTA
Não me peças para que comente mais:
Esta foi uma trilogia que começou na ante-véspera do Natal e que aqui se conclui, a propósito de afirmações que não se deveriam fazer e que tu muito bem sabes quem as fez ...
A dimensão depende também do que, estrito senso, objectivamente, cada qual o diz e de até que ponto no que foi dito se revê ou não!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 27 de Dezembro de 2010
DIMENSÕES I
18 140 = + 100 visitantes nas últimas vinte e quatro horas!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 27 de Dezembro de 2010
PAULO
Meu Caro,
A palavra, na sua permanente errância, é certeira e no que ela diz, ecografia, radiografia, fotografia ... espelho da alma!
Um grande Abraço deste Seu Amigo
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 28 de Dezembro de 2010
DIMENSÕES II
18 220 = + 80 visitantes!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 28 de Dezembro de 2010
Auf!
Não tenho sono...
Podias abrir-me a porta para eu ir ao quintal...
Sabes que gosto de ver as flores antes do alvorecer...
Auf!
Auf!
FEZADINHA
Canito,
Há aqui um equívoco ...!
Sabes bem que aqui em casa não entras e mesmo quando o teu dono cá está, não se vão ferir as tuas com as susceptibilidades da Tita.
Quanto às flores que tanto gostas de ver antes do alvorecer ... nunca disso me dei conta!
E bem poderias ladrar nessa preposição a pedir, invariavelmente, o acusativo em língua alemã, para mais ( auf = sobre ) que eu nem daria por ti na conjugação dos sonhos!
É que, não me bastava já que tivesses uma identidade na blogosfera, quanto mais que me falasses em alemão!!!
Festinha no lombo, vá, vá ...
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 29 de Dezembro de 2010
FEZADINHA
Desculpa lá, queria dizer declinação e não conjugação dos sonhos!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 29 de Dezembro de 2010
Jaime
Meu amigo
Pois nem as sondagens nem os votos dão, seja a quem for, o direito de usurpar para si uma qualquer qualidade, disposição ou competência, recorrendo à humilhação de quem quer que seja. Isto para além da falta de honestidade, na expressa imodéstia , bem como da ausência de todos os adjectivos sinónimos dessa primeira premissa.
" Se pudéssemos rasgar a palavra/dissecar-lhe o sentido"…
E pudemos, meu amigo, embora essa seja tarefa primordial apenas para alguns. Para aqueles que honram a palavra que proferem, sem a desbaratar, ou lhe atribuir menor valor do que aquele que, efectivamente , possuí.
E sabe que mais, Jaime...
sendo a palavra uma arma, há frases que pretendendo ferir a dignidade de quem as ouve, simplesmente matam o carácter de quem as pronunciou.
Assim penso eu :-)
E agora... ergamos a taça, porque Novo é o Ano que nos bate à porta e convém que festejemos, e bem, a sua chegada.
Beijinhos
MARIA JOÃO
Minha Querida,
Brindemos pois ao Novo Ano:
À saúde!
Beijinhos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 29 de Dezembro de 2010
DIMENSÕES III
18 280 = + 60 visitantes!
Brilha, neste momento, uma luzinha em Nova Yorque!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 29 de Dezembro de 2010
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