Sempre que escrevo ... desejo ser explícito, tão explícito como a claridade matinal de um dia de Sol radioso que ilumina a árvore, irradiante, luxuriante de saber ...
Começo numa ponta:
Sempre que escrevo ...
E logo deparo com um enovelado intrincado de nós fortes a terem de ser desimpedidos.
Um aqui, outro ali!
E como a tecedeira, apronto-me a desfazê-los desimpedindo a teia e desembrulhando o fio para o tear.
Sempre que escrevo e desimpedidos os nós, um aqui e outro ali, que me tolhem na progressão da tecelagem, entro em velocidade de cruzeiro ...
E dado o pontapé de saída que logo se começou a desenhar ao princípio deste texto num desejo límpido e cristalino como uma manhã de Sol frio e radioso de Inverno que desponta por entre os ramos de uma árvore, entrando em velocidade de cruzeiro quase que apenas bastara deixar que os meus dedos continuassem a dedilhar saltitantes e ao acaso deixando que o acaso se instale, casuístico, contudo.
Sempre que escrevo e desimpedidos os nós, um aqui e outro ali, que me tolhem na progressão da tecelagem entro em velocidade de cruzeiro e finalmente sei, agora sei, que daqui resultará como um tapete, um espaço virtual como a escrita o é, intangível e imaculado, que qualquer um poderá pisar e sobre ele movimentar-se para lá de todas as fronteiras físicas conhecidas.
Sempre que escrevo ... e mesmo que aos soluços na construção de uma simples frase, dedo ante dedo, sei que ao mundo acrescento novos mundos e mesmo que estes sejam não mais, se tanto mais (!), do que um simples tapete voador.
Até porque o Mundo é muito mais do que aquilo que parece ou que simplesmente se toca ou vê!
Começo numa ponta:
Sempre que escrevo ...
E logo deparo com um enovelado intrincado de nós fortes a terem de ser desimpedidos.
Um aqui, outro ali!
E como a tecedeira, apronto-me a desfazê-los desimpedindo a teia e desembrulhando o fio para o tear.
Sempre que escrevo e desimpedidos os nós, um aqui e outro ali, que me tolhem na progressão da tecelagem, entro em velocidade de cruzeiro ...
E dado o pontapé de saída que logo se começou a desenhar ao princípio deste texto num desejo límpido e cristalino como uma manhã de Sol frio e radioso de Inverno que desponta por entre os ramos de uma árvore, entrando em velocidade de cruzeiro quase que apenas bastara deixar que os meus dedos continuassem a dedilhar saltitantes e ao acaso deixando que o acaso se instale, casuístico, contudo.
Sempre que escrevo e desimpedidos os nós, um aqui e outro ali, que me tolhem na progressão da tecelagem entro em velocidade de cruzeiro e finalmente sei, agora sei, que daqui resultará como um tapete, um espaço virtual como a escrita o é, intangível e imaculado, que qualquer um poderá pisar e sobre ele movimentar-se para lá de todas as fronteiras físicas conhecidas.
Sempre que escrevo ... e mesmo que aos soluços na construção de uma simples frase, dedo ante dedo, sei que ao mundo acrescento novos mundos e mesmo que estes sejam não mais, se tanto mais (!), do que um simples tapete voador.
Até porque o Mundo é muito mais do que aquilo que parece ou que simplesmente se toca ou vê!
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Ave Maria
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Dezembro de 2010
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Dezembro de 2010
11 comentários:
no tapete voador da tua escrita
teia
urdidura
trama
fio
...e na impossibilidade do negro
que seja a cor do Outono um primeiro mudar!
e um banco de folhas para te sentar
se não gostares paciência...
manuela
MANUELA BAPTISTA
Se não gostar ...!?
Pois se não gosto, obrigado!
Um beijo reconhecido
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Dezembro de 2010
ESCRITO II
16 565 = + 120 visitantes!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Dezembro de 2010
Jaime
Meu amigo
Gosto, porque gosto mesmo, das cores de Outono com que pintou página inteira, na qual plantou a folha caída que a Manuela, artisticamente, guardou na sua máquina fotográfica.
Depois...
dedo ante dedo, ao ritmo frenético da mente pulsante pensante, o que escreve é sempre um acrescentar no mundo em que, às vezes, o que nos falta mesmo é esse tapete para voar.
Um beijinho
MARIA JOÃO
Querida Amiga,
Deixei inteiramente ao cuidado da Manela, a não ser na cor de fundo que foi decidida por mútuo acordo, este novo arranjo do meu blogue!
A folha caída, foi ela própria que aqui a plantou ...
Quanto ao tapete, está nas nossas mãos fazê-lo voar!
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Dezembro de 2010
.
. e também por ser muito mais [o mundo] encontro hoje aqui uma casa re.decorada . mais bonita . mais apetecível . mais agradável à vista . aos olhos . porque os olhos também comem [salvo seja!] .
. :) .
. não obstante a prevalência da palavra .
.
. mas uma coisa nada tem a ver com outra . um blogue articula.se como um livro . aqui, "quasi" como um diário . e é sempre mais agradável quando manuseamos um livro com uma capa bonita . aos olhos e ao toque . porque até a capa de um livro poderá ter uma peculiar textura .
. o layout do Seu blogue representa a capa . os post`s o texto .
.
. parabéns jaime, pela cedência .
.
. e desejo.Lhe que continue sempre a escrever, tal como escreve, ao seu jeito genuíno de escrever .
.
. que tanto ensina, alerta, traduz . luz . a Sua escrita é também luz .
.
. abraço.O .
.
. paulo .
.
PAULO
Meu Caro,
Obrigado Paulo, obrigado ...!
Um Abraço
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Dezembro de 2010
ESCRITO III
16 660 = + 95 visitantes nas últimas 24 horas!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Dezembro de 2010
"Até porque o Mundo é muito mais do que aquilo que parece ou que simplesmente se toca ou vê!"
É bem verdade Jaime...
Cada um de nós é um Mundo
num Ser muito para além
do que reflecte...!!
Gostei muitíssimo..!
Beijinhos grandes.
dulce ac
DULCE AC
Minha Querida,
Ainda bem que gostou, muito obrigado!
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Dezembro de 2010
PAULO
Meu Caro,
Ao Seu comentário, ontem, respondi-lhe sucinto e formalmente não porque dele não tivesse gostado mas antes porque estava muito cansado.
Cansado e, confesso-Lhe, porque trazia, ainda, entalado o remate desta minha trilogia que entretanto se resolveu, na página seguinte mas apenas hoje ao princípio da tarde.
Foi, reconheço-o e ao contrário do que é costume, um parto difícil que bastante me incomodou nos dias antecedentes!
Estou, finalmente, mais disponível ...
Quanto à decoração:
Foi à Manela, porque a tal se disponibilizou, que lhe pedi o encargo.
Ainda agora hesito, no que toca à cor de fundo, entre esta e uma outra mais clara que ela própria me indicou, marfim, diria ...
Haverá tempo para uma decisão mais definitiva e saiba que não sou eu que deixo de dar a devida importância àquilo que os olhos comem, como escreve e bem, nem tomo esta decisão de redecorar o meu blogue como uma qualquer cedência.
Sou, sei-o, teimoso, mas não me leve a mal por isso!
Quanto à descrição que como um livro do meu blogue lhe faz, que poderia acrescentar ...!?
Finalmente:
A prevalência da palavra ...
Aí rejubilo com o que escreve porque é nela, na genuinidade desta que com a música se funde, que assentam as traves mestras desta minha casa!
Obrigado uma vez mais, o meu muito obrigado!
Um agora distendido abraço
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Dezembro de 2010
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