João Rosa Santos, esboços, 1986 (?)
Fotografia de Jaime Latino Ferreira
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III
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Esperança de ir mais longe
com dois distintos ramos
numa representatividade residual
publicamente silenciosa
equidistante
usufrutuária apenas
criadora de pontes
e humanística
na complementaridade indissociável
das lateralidades
acima de blocos e facções
e sem perpetuação dinástica
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Olho-te
a mim
e entre o temporal e o intemporal
por desbravar
fiel da balança
nele me revejo
entrego há tanto
e espero cardos
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Tão azul de esverdeado
é o mar
a Terra
tudo o que tenho para dar
o Universo
meu lar
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Maio de 2010
6 comentários:
que te posso eu
dizer de sonhos
os sonhados
e aqueles por sonhar
que a erva verde
sempre cresce
junto de cada um dos nossos pés
mas o coração apenas bate
se para isso houver
corrente de ar
Manuela
MANUELA BAPTISTA
Que Deus nos livre de não existirem correntes de ar
de que a erva não cresça junto aos nossos pés
de que não sejamos capazes de sonhar
ou de que aos sonhos os não possamos dizer ou escrever, escrever sobretudo, tornando-os mais plausíveis, reais e partilhados
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Maio de 2010
"Tão azul de esverdeado
é o mar
a Terra
tudo o que tenho para dar
o Universo
meu lar"
tudo o que tenho e terei para dar
estará sempre nesse mar
e nesta terra
onde estou e onde sou
mais cor
Um abraço grande grande como o Universo
nosso lar.
DULCE AC
Minha Querida Amiga,
A intensidade simbólica das minhas páginas vai-se acentuar, previno-A já, de dia 11 a partir das zero horas até ao próximo dia catorze de Maio.
Um grande beijinho do tamanho do que nele couber
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Maio de 2010
Tão azul, esverdeado é o mar
a Terra, nosso lar...
As correntes de ar
Os sonhos
Os amigos!
Ahh!
Que venham as cores!
Um abraço,
Linda Simões
LINDA SIMÕES
Minha Querida,
De cores ... ficamos por aqui!
Beijinhos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Maio de 2010
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