Se eu não conseguir escrever on, em público, o que quer que seja que não seja congruente, consequente com o que diga ou escreva off, em privado, então é porque qualquer coisa não vai bem! Não vai bem em mim, diga-se e sublinhe-se ...!
Isto a todos os níveis, quer a nível Político quer a qualquer outro nível de abordagem.
Mas se o meu discurso for coerente e estruturado, o que quer que escreva em público terá de corresponder ao que diga, escreva em privado e aí, que me interessa se me escutam!?
É certo que todos temos o direito à privacidade mas se me escutam o que sendo público escrevo, que me interessa se me escutam em privado já que não tenho duas caras que se antagonizem!?
Posso, em privado, é certo, dirigir-me a quem me reporto em informalidade ou aspereza que a abordagem pública o não permite mas daí até ter duas caras ...
O que diga ou escreva pode ter elevado grau de complexidade e logo contraditoriedade mas se não existir correspondência entre o que em privado e em público diga ou escreva, aí sim, é caso para me esconder no argumento da privacidade ou do segredo para me escamotear e refugiar do que em off tenha dito ou escrito.
De outro modo escrevendo:
Digo em privado que aquele tipo é um estafermo mas, em público, trato-o com a deferência de um Vossa Excelência Deferentíssima ...
De que me poderei queixar se nas malhas das minhas próprias incoerências para lhe não chamar hipocrisia me enredo!?
Em privado estruturarei, como até aqui, o que em público apenas escreverei sem dizer, num processo sem face oculta, nas múltiplas faces que de mim se desvendam, faces e não caras (!), porque somos, todos nós somos complexos (!) e no estafermo deferentíssimo em que a ele me possa, eventualmente, em público como em privado dirigir!
Vossa Excelência indefere ... pois eu defiro e não me pinto como o não sou!
Como se por feitiço, então, suicidário acordo liberto, não troco a minha Liberdade (!) rejeitando tais dúplices procedimentos e ainda que me repudiem ...
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 12 de Novembro de 2009
14 comentários:
Caro Jaime,
Chegado ontem, após périplo bem nortenho, cá me vou recompondo, porque estafado estou.
Sem ser em off, cá me apresento pois ao serviço, constatando, prazenteiramente, que continuas com a habitual exuberância produtiva.
Por este fim-de-semana ter cá a miudagem, ainda por cima com a incumbência de fazer a Joana (a mais nova) ler, na íntegra o Cavaleiro da Dinamarca, da Sofia M. Breyner, e após isso, esgrimir a sua interpretação, preparando-a para o teste de Segunad Feira, não irei ter por certo muito tempo para vos comentar.
Direi a talhe de foice que este teu último trabalho merece o meu total acordo, pois sem mencionares nomes, ela, a hipocrisia, grassou e grassa infelizmente por este Mundo, em particular neste pedaço de terra em frente ao Atlântico.
Bom fim-de-semana para vós meus amigos sempre em on.
Abraços,
Zé
Não.Não à duas caras...Chega a causar náuseas ...
Escrever on,ser único,coerente em qualquer lugar,seja privado ou público...
...
Há pessoas que têm duas caras e comportamentos diferenciados quando trabalham em Público e Privado...Verdadeiros enganadores de si mesmos...
O profissional verdadeiro é um só,em qualquer lugar...
Em qualquer esfera,ser verdadeiro.
...
Beijinhos aos dois
Pois eu cá, adoro ter várias caras!
Uma para usar à quinta-feira
outra para quando está a chover
uma para passear ao sábado e ainda mais uma para o Domingo!
Nos outros dias é a aquela que Deus quizer.
Faço caretas aos chatos, pisco o olho aos divertidos, cara de má
aos bandidos...
No entanto todas elas me obedecem
são coerentes
embora diferentes
verdadeiras e autênticas.
Assim está melhor?
Manuela Baptista
Também eu,
tenho diferentes expressões faciais
Com todas me identifico
por serem-no
autênticos
e coerentes
reflexos de mim mesma
da minha Cara.
Seja em qualquer lugar
com quem for
Para o melhor e para o pior...
Sempre na minha melhor Expressão, no caso, expressões faciais.
Com quem assim não for, permita-me Amigo Jaime, reproduzir, subscrevendo-as, por com elas estar inteiramente de acordo, as Suas palavras:
"Se eu não conseguir escrever on, em público, o que quer que seja que não seja congruente, consequente com o que diga ou escreva off, em privado, então é porque qualquer coisa não vai bem!"
Um abraço e Bom fim de Semana!
Dulce
D. JOSÉ QUE DEU À COSTA
Ei-lo que chega
estafado está
com a viagem
que fez por lá
chega e já sabe
o que lhe cabe
D. Cavaleiro
que o trás por cá
da Dinamarca
à filha dá
toda a atenção
de supetão
D. José tem
chegado à costa
saiba ou não
que dar e aposta
já regressado
não é em vão
que o escutamos
em seu saber chão
Viva, viva, viva, sê bem aperecido!
Um abraço
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 13 de Novembro de 2009
LINDA SIMÕES
O público é sempre uma extensão do privado ...!
Beijinhos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 13 de Novembro de 2009
MANUELA BAPTISTA
Obedecendo coerentemente à minha integirdade facial, faço uma careta, deito-te a língua de fora e exclamo:
BUUUUUUUUU!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 13 de Novembro de 2009
DULCE AC
Minha Querida,
( Já com a Dulce com quem tenho o prazer de privar há pouco tempo o que me leva, inevitavelmente, a com ela fazer distinta cerimónia, olho-A com ar circunspecto e aceno afirmativamente ao que oportunamente me decidiu responder. )
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 13 de Novembro de 2009
Grato pelo titulo honorífico (D.) e grau (cavaleiro).
Sobre o primeiro direi que não pertencendo à família real ou nobreza, nem tão pouco possuir ou ter possuído alguém com distinção religiosa que merecesse esse título e, sabendo tu que sou republicano desde que me lembre, considero essa designação, "carinhosamente" provocatória.
Quanto à segunda, considero-a mera coincidência.
De facto, na sequência do exercício da arte de bem cavalgar, que iniciei aos 7 anos, só depois de vir da guerra deixei de montar regularmente, isto porque o fragmentado esqueleto tais aventuras não permitia.
Mesmo na guerra acabei por ser voluntário para a formação do pelotão de instrução nos Dragões em Silva Porto (Angola) que agora sinceramente nem sei como se chama.
Quando de lá saí, em 1970, o pelotão de instrução já dera origem a um Esquadrão.
Assim, a designação de cavaleiro não a considero provocatória, antes um honroso reconhecimento.
Já agora
não me confundas
com o outro
da Dinamarca,
pois não passei de Angola,
não chegando perto, sequer,
pela Palestina.
A Itália fui certamente,
mas isso, é outra história!
1 Abraço
Zé
E eu...
Eu Amigo Jaime, mesmo há pouco estando por estas paragens, retribuo com um Sorriso,
por estar já tão grata por aqui Estar!
Um beijinho,
dois, um também para a Manuela.
Dulce
JOSÉ FERREIRA
Meu Caro,
Com que então cavaleiro desde os sete anos de idade!
Eu também, também aprendi a montar até que um belo dia, já adolescente e na quinta de um amigo meu dei uma queda, daquelas que normalmente são de caixão à cova, tendo ficado pendurado pelo pé preso ao estribo de uma égua tomada de freio nos dentes mas que, felizmente, se rompeu!
Andei seis meses de pé partido e de muletas o que não me impedia de participar em tudo o que era manifestação contra a guerra, colonial como lhe chamávamos e então era ver-me a fugir galgado nas ditas e ao pé coxinho a tudo o que era carga policial, ainda antes, como é de ver, do 25 de Abril ...!
Cavaleiro de nobreza duvidosa e de perna às costas, assim chamado e um teu criado
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 13 de Novembro de 2009
DULCE AC
Minha Querida,
Desculpe-me aquela observação do circunspecto mas depois do esgar que lancei, na brincadeira, entenda-se, a minha mulher, teria de me recompor para que a minha Amiga não se assustasse mais.
Brincadeira, brincadeira tão só!
Um beijinho ( já que o segundo reencaminhei-o para a Manela que agora não pode vir aqui retribuir os afectos )
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 13 de Novembro de 2009
Ó Manuela das várias faces...
Um beijinho para cada uma,então!
rsrsrss
Jaime,
beijinhos.
LINDA SIMÕES
Minha Querida,
Já viu, de cada vez que quero dar um beijinho à Manela, primeiro tenho que lhe escolher a face apropriada não vá ela dar-me, acto contínuo, uma mordidela ...
Beijinhos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 14 de Novembro de 2009
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