Mark Townsend, Turmoil, 2002
Quem se poderá, em rigor, espantar do turmoil, da convulsão que sacode o Norte de África e a Península Arábica?
Quem!?
Quem, em nome da contenção de extremismos, de eventuais fundamentalismos, no pactuar com regimes fechados, autoritários e na suposta implementação de uma realpolitik que com estes de há muito contemporiza, se poderá surpreender do abalo telúrico que a uns atrás dos outros, de súbito, os assola em efeito de aparente bola de neve!?
Ao ponto de, confesso-o, até desses regimes nos esquecermos no suposto efeito tampão que teriam na contenção dos primeiros!?
E agora?
Com efeito, o que é que, do ponto de vista da salvaguarda dos direitos fundamentais de um cidadão destas regiões de um dia para o outro abaladas por este efeito avassalador, em profunda convulsão, diferencia os regimes autoritários em que têm vivido de quaisquer outros extremismos na contenção dos quais fosse legítimo contemporizar com um statos quo que de há muito se vem, insustentavelmente, perpetuando?
Como castelos de cartas, desmoronam-se as autocracias para dar lugar a quê, incógnita maior que este inesperado turmoil, eventualmente, suscita ...!?
Aqui, aqui já, do outro lado do mar, do outro lado da bacia mediterrânica ...!?
Nas barbas da Europa!?
A realpolitik, a política dos pragmáticos interesses, imediatos interesses egoístas, de vistas curtas, como uma vez mais se comprova, vai tendo os dias contados e, à sombra dela, como têm florescido autênticas bombas relógio no desenhar pacóvio de tão frágeis geopolíticas estratégicas!
focando-me na Tunísia, no Egipto e no Yémen
Sede e Morte
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 28 de Janeiro de 2011
Quem se poderá, em rigor, espantar do turmoil, da convulsão que sacode o Norte de África e a Península Arábica?
Quem!?
Quem, em nome da contenção de extremismos, de eventuais fundamentalismos, no pactuar com regimes fechados, autoritários e na suposta implementação de uma realpolitik que com estes de há muito contemporiza, se poderá surpreender do abalo telúrico que a uns atrás dos outros, de súbito, os assola em efeito de aparente bola de neve!?
Ao ponto de, confesso-o, até desses regimes nos esquecermos no suposto efeito tampão que teriam na contenção dos primeiros!?
E agora?
Com efeito, o que é que, do ponto de vista da salvaguarda dos direitos fundamentais de um cidadão destas regiões de um dia para o outro abaladas por este efeito avassalador, em profunda convulsão, diferencia os regimes autoritários em que têm vivido de quaisquer outros extremismos na contenção dos quais fosse legítimo contemporizar com um statos quo que de há muito se vem, insustentavelmente, perpetuando?
Como castelos de cartas, desmoronam-se as autocracias para dar lugar a quê, incógnita maior que este inesperado turmoil, eventualmente, suscita ...!?
Aqui, aqui já, do outro lado do mar, do outro lado da bacia mediterrânica ...!?
Nas barbas da Europa!?
A realpolitik, a política dos pragmáticos interesses, imediatos interesses egoístas, de vistas curtas, como uma vez mais se comprova, vai tendo os dias contados e, à sombra dela, como têm florescido autênticas bombas relógio no desenhar pacóvio de tão frágeis geopolíticas estratégicas!
Geopolíticas que, quantas vezes, assentam em tudo menos nos direitos fundamentais ...!
Como cidadão europeu, eu, pela minha parte, autocritico-me pela desatenção que aos cidadãos destes países invariavelmente lhes terei prestado pois que nem eram notícia ...!
Na crescente aceleração histórica, assim se demonstra que já não se pode ter a veleidade de que alguém e muito menos países possam ser tidos como peões de quem e do que quer que seja!
Como cidadão europeu, eu, pela minha parte, autocritico-me pela desatenção que aos cidadãos destes países invariavelmente lhes terei prestado pois que nem eram notícia ...!
Na crescente aceleração histórica, assim se demonstra que já não se pode ter a veleidade de que alguém e muito menos países possam ser tidos como peões de quem e do que quer que seja!
focando-me na Tunísia, no Egipto e no Yémen
Sede e Morte
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 28 de Janeiro de 2011
5 comentários:
tanta pergunta!!!
e era o Yémen feliz...
não é
não são
não somos felizes
países tristes, usados, abusados
quem não tem nada a perder arrisca tudo
manuela
MANUELA BAPTISTA
... e tanto mais quanto, percentualmente jovens, têm todo o futuro pela frente!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 29 de Janeiro de 2011
TURMOIL I
20 915 = + 120 visitantes nas últimas vinte e quatro horas!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 29 de Janeiro de 2011
Auf!
Se "TURMOIL" é nome de ração, não obrigado!
Auf!
Auf!
FEZADINHA
Ai cãozinho, canito, se vens reeinvindicar os direitos dos animais, que podes deles desejar se estas alimárias não há meio de entre si se entenderem!?
Olha que se for preciso, ladrarei mais alto do que tu!!!
E conto contigo!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 29 de Janeiro de 2011
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