Jorge Feteira, Submerged
de acordo com agências noticiosas, ao ser publicamente admitido pelo Presidente Hu Jintao na Sua visita oficial aos Estados Unidos da América, que a República Popular da China, em matéria de direitos humanos, tem ainda um longo caminho a percorrer
Vou de uma ponta à outra do espectro:
Da compatibilidade com os mercados à indignação com os mesmos que dos países e dos cidadãos fazem objecto da especulação e do lucro num quadro que, muitas vezes e com fundamento, é descrito como de economia de casino;
Da insustentabilidade de se continuar a viver acima das possibilidades ao insustentável de, em permanência, se frustrarem as expectativas criadas cavando a desconfiança e o fosso que à política a distancia e afasta, cada vez mais, do cidadão comum pondo em cheque a própria Democracia;
Da salvaguarda do sonho e do primado da Política aos incontornáveis ditames da economia, aos constrangimentos que não podem ser mais escamoteados e que não se compadecem com visões a curto prazo, nem com agendas imediatas;
Da relação da Política com a Arte, desta com a Literatura, a arte de bem escrever e destas com a matemática, ao imperativo dos números que no espaço e no tempo, na sua relatividade, se expandem como a música intrinsecamente o sugere, comprova e demonstra;
Da comunhão da palavra com esta última e, logo também, com a poética;
Da religião à filosofia e de ambas à vida concreta sem a qual tudo se esfuma em generalidades, em banalidades sem eco e de imprevisíveis consequências;
Do rame-rame na sistemática repulsa de por ele me deixar paralisar ou sufocar à expectativa que, como neste meu blogue se comprova, não paro de alimentar;
Da compatibilisação das dimensões que a vida tem, na recusa de por elas me deixar espartilhar;
Da compatibilidade com os mercados à indignação com os mesmos que dos países e dos cidadãos fazem objecto da especulação e do lucro num quadro que, muitas vezes e com fundamento, é descrito como de economia de casino;
Da insustentabilidade de se continuar a viver acima das possibilidades ao insustentável de, em permanência, se frustrarem as expectativas criadas cavando a desconfiança e o fosso que à política a distancia e afasta, cada vez mais, do cidadão comum pondo em cheque a própria Democracia;
Da salvaguarda do sonho e do primado da Política aos incontornáveis ditames da economia, aos constrangimentos que não podem ser mais escamoteados e que não se compadecem com visões a curto prazo, nem com agendas imediatas;
Da relação da Política com a Arte, desta com a Literatura, a arte de bem escrever e destas com a matemática, ao imperativo dos números que no espaço e no tempo, na sua relatividade, se expandem como a música intrinsecamente o sugere, comprova e demonstra;
Da comunhão da palavra com esta última e, logo também, com a poética;
Da religião à filosofia e de ambas à vida concreta sem a qual tudo se esfuma em generalidades, em banalidades sem eco e de imprevisíveis consequências;
Do rame-rame na sistemática repulsa de por ele me deixar paralisar ou sufocar à expectativa que, como neste meu blogue se comprova, não paro de alimentar;
Da compatibilisação das dimensões que a vida tem, na recusa de por elas me deixar espartilhar;
De como, tudo isto, é impossível de resumir a soundbites ou a agendas de circunstância sempre superficiais e redutoras;
De uma ponta à outra da meada e de como dela revelo, fotográfico, instantâneo, o Buraco que, afinal, não é assim tão negro como o pintam, não o pode ser (!), ou de como se recusam a encará-lo;
E, finalmente, de como, determinado, persisto nesta minha rota que tracei!
De uma ponta à outra da meada e de como dela revelo, fotográfico, instantâneo, o Buraco que, afinal, não é assim tão negro como o pintam, não o pode ser (!), ou de como se recusam a encará-lo;
E, finalmente, de como, determinado, persisto nesta minha rota que tracei!
de acordo com agências noticiosas, ao ser publicamente admitido pelo Presidente Hu Jintao na Sua visita oficial aos Estados Unidos da América, que a República Popular da China, em matéria de direitos humanos, tem ainda um longo caminho a percorrer
10 comentários:
"Da religião com a filosofia e de ambas com a vida concreta sem a qual tudo se esfuma em generalidades, em banalidades sem eco e de imprevisíveis consequências"
De uma ponta à outra digo Sim a tudo o que escreveu Jaime.
Muito bonito "De mim mesmo nos outros toco".
E só mais um abraço muito amigo, não fosse hoje o "Dia do Abraço"..!!
Para mim, diga-se a bem da verdade, qualquer dia o é...!!Porque é dando que se recebe e é perdoando que se é perdoado..!!
E meu Querido Amigo Jaime sabe..!?
Continuo a gostar imenso de ir às amoras, indo sempre na rota da poesia...!!
Muitos beijinhos já de sexta-feira.
dulce ac
DULCE AC
Querida Amiga,
Também eu, embora desastrado nas coisas da agricultura, também eu gosto de ir às amoras ...
... e então em sentido figurado, ainda mais!
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Janeiro de 2011
DULCE AC
Minha Querida, uma vez mais,
Ainda bem que destacou a citação em causa porque tal me permitiu ver que ela estava mal construída!
Assim, a ela a substitui por:
" Da religião à filosofia e de ambas à vida concreta sem a qual tudo se esfuma em generalidades, em banalidades sem eco e de imprevisíveis consequências; "
Destacadas, por vezes, as coisas escritas vêem-se melhor!
Mais um beijinho e muito obrigado
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Janeiro de 2011
...hoje é o dia dos abraços?
de uma ponta à outra da terra?
vou-me já embora
tal como a China, tenho um longo caminho a percorrer...
bom texto, Jaime!
manuela
MANUELA BAPTISTA
Obrigado e boa viagem!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Janeiro de 2011
PONTAS I
20 210 = + 90 visitantes nas últimas vinte e quatro horas!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Janeiro de 2011
PAULO
Meu Caro,
Com um Abraço, para Si também um bom fim de semana
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Janeiro de 2011
Jaime
Meu amigo
De uma ponta à outra, nada é exactamente ou, de forma nenhuma. É por isso que nada na vida pode ser banal ou de menor relevância, na leitura possível e necessariamente urgente.
Nenhuma das pontas é somente origem ou destino e as pontes são caminhadas que fazemos, de uma ponta à outra!
Um beijinho
MARIA JOÃO
Minha Querida,
Exactamente ...!
Ai de quem ao que quer que seja reduza a banalidades e nele não queira ver o direito e o seu contrário ou vice-versa e por aí fora ...!
Em rigor, apenas por aproximação, a imagem da ponte traduz o de uma ponta à outra!
Outro beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Janeiro de 2011
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