Na emoção de um viajar
real ou desejado
as noites são de escura prata
desenhando templos e catedrais
baías aldeias e arrozais
fervilhando cidades solitárias
mar revolto de monção
acendendo estrelas
nos lugares do coração
Manuela Baptista
10 de Fevereiro de 2009
http://www.youtube.com/watch?v=cDVBtuWkMS8
3 comentários:
JUSTIFICAÇÃO
Nós, minha mulher e eu, não planeamos nem concertamos agulhas na intervenção que fazemos neste nosso blogue.
Ela diz, escreve de sua real gana tal como eu, recorrendo à primeira página ou a esta caixa de reflexões, ao sabor da espuma dos dias ou das reflexões que aqui nos presenteiam sem darmos, necessariamente, parte um ao outro.
Ontem, dando conta do poema Nocturno que a Manuela, na caixa de comentários da página anterior aí resolveu editar e sem que disso ela tivesse conhecimento, resolvi aqui editá-lo na companhia de um Nocturno de Miró, outro de Chopin interpretado por Horowitz e uma pequenina ilustração forrada de estrelas prateadas vistas das janelas do templo fervilhante do nosso coração.
Depois, chamei-a para que visse.
Gostou ...
Eu também!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Fevereiro de 2009
... às vezes em desconserto
outras tantas concertadas
é no Concerto da vida
que as sentimos deslumbradas...
Manuela Baptista
Estoril, 11 de Fevereiro 2009
VEIA
Cresce-te a veia amada
Te iluminas deslumbrada
A mim neste desconcerto
Coração bate num aperto
Concerto na vida esperada
Tocam vozes conjugada
Toda a alegria num acerto
Do que tu cantas tão perto
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Fevereiro de 2009
Enviar um comentário