O muro que se ergue e que vê, subliminarmente, superioridade moral à esquerda desprezando a direita ou o muro que se ergue e à direita a vê como força moral não explicitada mas que não residiria à esquerda, por exemplo, o que inquina, balcaniza as lateralidades obstruindo exponenciar as energias acumuladas.
É como pensar, unilateralmente (!), que alguma coisa poderíamos ser anulando qualquer uma das nossas lateralidades ou branqueando a História!
É como não perceber que a Leste da Europa é a esquerda que faz o seu luto como a Ocidente a direita pelas tentações totalitárias em que ambas se deixaram, historicamente, enredar e que se tendo desmoronado à Europa a continuam, sem muralhas físicas, no entanto, a dividir e a assolar ...!
O que importa, urgentemente, resolver!
É na assumpção de uma relação de osmose simétrica que a estas barreiras urge, pelas lições da História e que a própria tradição cultural, a Oriente como a Ocidente tende, logo pelos alfabetos como por uma certa tradição religiosa que em simetria se afirmam, quantas vezes, a obstaculizar, na Europa como, estou certo, no Mundo, que importa, escrevia, ultrapassar:
Sem cair em tentações totalitárias que vêem no oponente não apenas rica e meritória contradição mas irremediável antagonismo, herança ainda não completamente partilhada da Guerra Fria e daquilo a que chamo de Guerras Civis Mundiais, consolidar as diferenças e potenciar as multilateralidades nas suas também múltiplas perspectivas quer individualmente como no Todo Global consideradas!
É como pensar, unilateralmente (!), que alguma coisa poderíamos ser anulando qualquer uma das nossas lateralidades ou branqueando a História!
É como não perceber que a Leste da Europa é a esquerda que faz o seu luto como a Ocidente a direita pelas tentações totalitárias em que ambas se deixaram, historicamente, enredar e que se tendo desmoronado à Europa a continuam, sem muralhas físicas, no entanto, a dividir e a assolar ...!
O que importa, urgentemente, resolver!
É na assumpção de uma relação de osmose simétrica que a estas barreiras urge, pelas lições da História e que a própria tradição cultural, a Oriente como a Ocidente tende, logo pelos alfabetos como por uma certa tradição religiosa que em simetria se afirmam, quantas vezes, a obstaculizar, na Europa como, estou certo, no Mundo, que importa, escrevia, ultrapassar:
Sem cair em tentações totalitárias que vêem no oponente não apenas rica e meritória contradição mas irremediável antagonismo, herança ainda não completamente partilhada da Guerra Fria e daquilo a que chamo de Guerras Civis Mundiais, consolidar as diferenças e potenciar as multilateralidades nas suas também múltiplas perspectivas quer individualmente como no Todo Global consideradas!
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( À Linda Simões que me deu a dica, na caixa de comentários da página anterior, para escrever aquilo que aqui sintetizo )
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Novembro de 2009
Kleber Galvêas, Vida
8 comentários:
...Sim.Há muros que são invisíveis,mas com força extraordinária.
A História tem muitas contradições.Branquear a História,forjar passado de glórias ou simplesmente construir MUROS...
Somos diferentes sim,aí que é está a REALEZA...Somos únicos em nossas diferenças.Iguais,sendo diferentes!
...
Beijinhos,
Linda Simões
LINDA SIMÕES
Minha Querida,
... forjar passados de glórias sem atender às desgraças que quantas vezes, a elas, encobertas ou não, se associam!
Na diferença e imensa diversidade da nossa profunda igualdade, a realeza da nossa singularidade ímpar, como escreve ...
Beijinhos e que tal, gostou da dedicatória!?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Novembro de 2009
Jaime!
OBRIGADA pela dedicatória! Nossa,estou me sentindo tão importante!
Se gostei? Adorei!
Um beijão carinhoso
Se não fossemos diferentes, os muros seriam ainda mais e maiores.
O que não suportamos, é ver no outro aquilo que pensamos ser as nossas limitações, as nossas fraquezas.
Quantos nazis não tinham sangue Judeu?
Caindo nas tentações
digo
que gosto muito da música e do texto.
Manuela Baptista
Este Allegro de Bach ilustra maravilhosamente o texto.
E os piores muros são os que nós, por vezes, construimos em nossa própria volta e que nada nem ninguém consegue derrubar...ao andar em guerra consigo mesmo, anda-se em desvarios com todos os outros e não existem tratados de paz capazes
Um beijo
Filomena
LINDA SIMÕES
Ah, estava a ver que não tinha reparado e que entre nós se ergueria um muro sem ilusão nem magia!!!
Importante, ora pois, então!
Beijinhos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Novembro de 2009
MANUELA BAPTISTA
Sempre pronta a ser timburteanamente tentada!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Novembro de 2009
FILOMENA
Minha Querida,
Só para Lhe dizer que ao se andar em guerra consigo mesmo subsiste sempre a esperança de que consigo mesmo se declare a paz!
Beijinhos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Novembro de 2009
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