Artur Magdziarz, 6AM
Gosto de me pronunciar sobre as coisas sem ter de ser assim tão explícito.
Nem é preciso sê-lo!
Nem é preciso sê-lo para que se chamem os bois pelos nomes ou para que, directo, se atinjam os objectivos que se pretendem.
Sou apologista da escola forjada antes da instauração da Democracia e que, por força das circunstâncias, se especializou em denunciar sem dar nas vistas, sem ser explícito embora sendo directo, trocando, deste modo, as voltas à censura prévia.
Sou especialista da escola dos subentendidos, do que se esconde no que se escreve, de como potenciar as entrelinhas, a composição harmónica de uma dada melodia sempre contida num texto.
De como uma linha, frase, período, se preenche de outros tantos, dos seus implícitos.
E da eficácia de assim se saber escrever que, ao contrário do que se pense, vai ao âmago das questões que se abordem.
De todas elas e que não se compadece com a voragem mediática!
E não me perguntem como isso se faz ...
Como se se tratando, a escrita, de uma janela entre-aberta a partir da qual se perscruta a vista que dela se vislumbre ao sabor de quem a abra de par em par e a quem cabe, a quem dela desfrute, livremente explorar.
Sendo que a vista é aquela e não outra ...!
O que se vê, nos seus contornos, não passa, aliás, da superfície das coisas!
O que se esconde, para lá das suas camadas, na copa das árvores ...!?
E mais do que delas se vê, o que, à sombra delas, se ouve!?
Há sempre uma aragem, uma brisa que, soprando, clareia, porém, a vista que se entrevê.
E eu preciso dela como de pão para a boca, preciso da música que preenche todos os recantos da palavra, amplificando-os, redimensionando-os, dando-lhes pleno sentido e ressonância.
Fiz uma pausa, silêncio sem o qual a música também não floresce e ao texto anterior recusei-me a ilustrá-lo ou a lê-lo com fosse que suporte musical fosse.
Não havia, aliás, música que a ele se ajustasse ou que ajudasse a adensá-lo.
Apenas o silêncio ...!
Mas, por regra, o meu conselho, apenas um conselho, o meu, é este:
Abram o meu blogue em duas janelas e numa delas cliquem no endereço musical apenso no final do texto e na outra, leiam-no alto, ao texto, como tanto gosto de o fazer, dando relevo, vida ao que foi escrito.
Ao texto o pausando, entoando-o ao sabor da pontuação e da música como se de mais uma linha melódica, feixe de harmónicos se tratasse a juntar à partitura que se ouve e assim se reinterpreta.
Chega de pausa, fi-la o mais que bastante!
Nem é preciso sê-lo!
Nem é preciso sê-lo para que se chamem os bois pelos nomes ou para que, directo, se atinjam os objectivos que se pretendem.
Sou apologista da escola forjada antes da instauração da Democracia e que, por força das circunstâncias, se especializou em denunciar sem dar nas vistas, sem ser explícito embora sendo directo, trocando, deste modo, as voltas à censura prévia.
Sou especialista da escola dos subentendidos, do que se esconde no que se escreve, de como potenciar as entrelinhas, a composição harmónica de uma dada melodia sempre contida num texto.
De como uma linha, frase, período, se preenche de outros tantos, dos seus implícitos.
E da eficácia de assim se saber escrever que, ao contrário do que se pense, vai ao âmago das questões que se abordem.
De todas elas e que não se compadece com a voragem mediática!
E não me perguntem como isso se faz ...
Como se se tratando, a escrita, de uma janela entre-aberta a partir da qual se perscruta a vista que dela se vislumbre ao sabor de quem a abra de par em par e a quem cabe, a quem dela desfrute, livremente explorar.
Sendo que a vista é aquela e não outra ...!
O que se vê, nos seus contornos, não passa, aliás, da superfície das coisas!
O que se esconde, para lá das suas camadas, na copa das árvores ...!?
E mais do que delas se vê, o que, à sombra delas, se ouve!?
Há sempre uma aragem, uma brisa que, soprando, clareia, porém, a vista que se entrevê.
E eu preciso dela como de pão para a boca, preciso da música que preenche todos os recantos da palavra, amplificando-os, redimensionando-os, dando-lhes pleno sentido e ressonância.
Fiz uma pausa, silêncio sem o qual a música também não floresce e ao texto anterior recusei-me a ilustrá-lo ou a lê-lo com fosse que suporte musical fosse.
Não havia, aliás, música que a ele se ajustasse ou que ajudasse a adensá-lo.
Apenas o silêncio ...!
Mas, por regra, o meu conselho, apenas um conselho, o meu, é este:
Abram o meu blogue em duas janelas e numa delas cliquem no endereço musical apenso no final do texto e na outra, leiam-no alto, ao texto, como tanto gosto de o fazer, dando relevo, vida ao que foi escrito.
Ao texto o pausando, entoando-o ao sabor da pontuação e da música como se de mais uma linha melódica, feixe de harmónicos se tratasse a juntar à partitura que se ouve e assim se reinterpreta.
Chega de pausa, fi-la o mais que bastante!
8 comentários:
Estimado Jaime,
Porventura, se parássemos mais, e, em certos casos, tivéssemos a coragem de dar um passo atrás, poderíamos seguir caminho mais robustos e mais certos de não nos perdermos, adensados, na floresta, sem entendermos a importância das árvores (uma a uma, tão diferentes). Em suma, entendermos a importância da equidade ...
Grata, estimado Jaime, pela melodia do alerta que leio nas entre-linhas do texto.
Bem-haja
Mel
a escrita, só por si,
é explícita
o conteudo, será ou não
o entendimento do implícito
depende da arte do narrador
por isso, ó artista, põe lá a tua música!
manuela
MEL DE CARVALHO
Estimada Amiga,
Grato eu por assim o ter achado!
Um beijinho e o meu bem haja
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 17 de Janeiro de 2011
MANUELA BAPTISTA
Pois sim, já a pus!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 17 de Janeiro de 2011
IMPLÍCITOS I
19 880 = + 104 visitantes!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 17 de Janeiro de 2011
IMPLÍCITOS II
19 960 = + 80 visitas e aqui nenhum comentário nas últimas vinte e quatro horas!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 18 de Janeiro de 2011
Um grande abraço aos amigos
...
Com carinho,
Linda Simões
LINDA SIMÕES
Lindinha,
Um abraço dorido e, mais uma vez, solidário ...!
Beijinhos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 19 de Janeiro de 2011
Enviar um comentário