V Série
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DEIXAI-ME CHORAR
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Deixai-me chorar
De lágrimas soltas
Deixai-as revoltas
No meu andar
-.-
Deixai-me que a dor
Que sofre de amor
Se instale no seio
De um vulto que veio
-.-
Deixai-me
Deixai-me
Deixai-me cantar
Sem que a minha voz
Se oiça ao deitar
-.-
Deixai-me sofrer
A mágoa de ver
A dor dos que sofrem
Sem terem poder
-.-
Deixai-me morrer
Deixai-me voar
No brilho das águas
Azul do luar
-.-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Janeiro de 2009
9 comentários:
Querida MM,
Seja muito bem-vinda!
Já viu que rica prenda eu tive!?
Há missões diferentes, escreve a minha Amiga.
Todas o são como nós também o somos todos!
Não tinha surgido ainda a oportunidade.
Sabe, eu vivo muito concentrado naquilo que escrevo e sobra-me, depois, pouco tempo e disponibilidade para me concentrar nestas ferramentas que se não regateio, afinal, vão sendo, progressiva e oportunamente exercitadas ao sabor das dicas ou da generosidade que se traduz agora no bonito gesto de Filomena Claro.
Comecei pelo manuscrito sempre interactivo e com destinatários reais, deste passei ao processamento do texto e deste para o mail, a blogosfera nas casas que tenho frequentado e onde atrás, sem desprimor, não nomeei mas agora me redimo fazendo-o, as de Salvador Vaz da Silva, Olhar de Xisto e Diário de um Paciente.
Cheguei, finalmente, à minha página e vou agora aprendendo a dominá-la aos poucos.
Passe sempre que quizer e ajude-me, também a mim, a enriquecer a minha alma.
Um grande beijinho, Seu
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Janeiro de 2009
Orá, cá me eis chegado. Aconchegado, diria, com a música das palavras, ao azul do luar.
Lucidez no olhar, por este chão que lavras e nem te resguardas de quem por cá passar...
Bom de sentir, melhor de apurar, aqui te saberei, lendo devagar.
Um grande abraço.
Jorge Castro
Jorge Castro,
Quererias tu que me resguardasse de Ti, Orca danada!?
Tu que nesse teu blogue, o Sete Mares, vais fazendo desacato por todo esse oceano que do norte se estende até ao Sul!??
E que me tens dado guarida como cuco sem ninho que agora sim, pode depositar seus ovos em casa sua, embora não se dispense, vá-se lá saber de onde vem esta nossa partilhada veia (!?), de os continuar a depositar aqui e ali e sempre que fôr possível!?
Obrigado pelos incentivos, por aí continuaremos a partilhar atmosferas de mares prenhes de música!
Um grande Abraço, Teu
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Janeiro de 2009
Jaime
Ainda não percebi bem como se anda pelos corredores do "A música das palavras".
Mas cá me habituarei! ("sem qualquer tipo de bajulação" dixit Jaime)
Como já percebi, ao longo destes ainda mais longos meses, o Jaime é um sonhador. A sua mente fervilha de ideias e de ideais.
Gosto de pessoas assim.
Eu própria já fui assim...
Não me leve a mal mas vou deixar aqui um poema simples e muito ingénuo do meu filho, quando era um jovem adolescente sonhador...
O HOMEM
O homem morreu
No mesmo dia
Em que deixou de sonhar
Ele já não sonha
Já não ama
Já não chora
Já não vive
Limita-se a esconder o que deseja
Para poder reprovar tudo o que veja.
David Sobral
Olá boa noite
Presente.
Deixai-me entrar
Deixai-me escutar
Deixai-me admirar.
Até breve.
Um beijo.
Sofia.
Boa noite,
também já cheguei.
Agora virei admira-lo aqui no seu cantinho.
Um beijinho
Marina
Meu Querido David,
Concluindo:
Quando o Homem pára de sonhar, morre para a vida e vive para o medo.
Deixa-se tomar por ele não o admitindo e esconde tudo, reprova tudo e tudo condena!
Tens toda a razão, um abraço
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Janeiro de 2009
NÓS
Ficai Senhoras minhas
Por entre searas e vinhas
Tomai assento sem prazo
Folheai-me ao acaso
Escrevei notas certinhas
Afinadas entre linhas
Não deixais pontos sem laços
Criai nós com Vossos traços
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Janeiro de 2009
Olá Jaime,
Será sempre um prazer visita-lo, assim como sempre quando o leio!
Bjs
Linda
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