sábado, 14 de fevereiro de 2009

ENAMORAMENTO

Espantado eu fiquei quando em ti vi
No espelho da tua alma em que cresci
Acordar Eros amor ou um cupido
O filho do caos descrito por Hesíodo
-.-
Da tua varanda olhei o mar infindo
O céu estrelado à noite já moído
Em ti molhei os lábios ressequidos
Em teus eu os poisei emudecidos
-.-
Desafiando preces e fingidos
Prognósticos não dei por adquiridos
Enlacei-te teu regaço e o sorvi
-.-
Eufórico então me convenci
Que previsões são espectros e sorri
Por nós eu alimento os sentidos
-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 14 de Fevereiro de 2009
-

4 comentários:

Anónimo disse...

De que falamos quando falamos de amor?

MB

Paula Raposo disse...

Há muito que te leio nos comentários no blog do Jorge. Bjs.

Anónimo disse...

MEU AMOR

Manuela Baptista,

Quando falamos de amor, falamos da vida em toda a sua intensidade, incluída a intensidade dramática da morte ou da felicidade precária do próprio amor ...

Quando falo de amor falo de ti e de mim, aos nossos os acrescento e falo, at last but not least, de Deus!

Um beijo enamorado


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 14 de Fevereiro de 2009

Anónimo disse...

PAULA RAPOSO

Minha Amiga,

Hoje à tarde, agradavelmente surpreendido, já a tinha dado como seguidora do meu blogue!

Agora, tenho o prazer de A ter a visitar-me impressa nesta caixa de reflexões e saiba que desde logo a localizei e desse modo, a identifiquei também.

Conheço-a como habituée do blogue Sete Mares do nosso amigo comum Jorge Castro e saiba que me enche de alegria por me dizer que há muito que me lê.

Também eu a leio e oxalá nos continuemos a ler um ao outro!

Sinta-se, peço-Lhe, como em sua casa, seja bem vinda


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 14 de Fevereiro de 2009