fotografia de f pedrosa
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O pecado original do comunismo consistiu em entender que não existia pecado ...
Pecado.
Pecado ou transgressão, transgressão ou infracção ...
Que apenas existia o colectivo e que o singular poderia ser transgredido por tal não constituir uma transgressão (!), violentado em nome dos superiores interesses do primeiro.
Que o sagrado, o inviolável em cada um de nós, poderia ficar à mercê da utopia.
A religião, ou seja, aquilo que em cada um de nós não dá para desligar, religado que está, não passaria de ópio do povo!
Hoje quase que se cai num discurso inverso, no negativo deste, isto é, no de se dizer que já não sobrará espaço para a utopia ...
Pecado original do capitalismo!?
Utopia versus religião ...
De quem, afinal, estes pecados na consciência que tenho do melindroso que o conceito, em si mesmo, transporta!?
Pecado original.
Não há, aliás, religião, no amplo sentido de religamento, sem utopia no igualmente amplo sentido de religado e sem ambas, o que sobrará em cada um de nós!?
Original seria que entre estes dois conceitos extremados, materialistas que por paradoxalmente o serem tanto se tocam e de resultados que a História já nos permitiria fazer o balanço, de um como do outro lado das perspectivas, encontrássemos finalmente o equilíbrio sustentado entre o bem comum, o colectivo e a integridade singular inviolável, na utopia que ao capital o aceitasse e vice-versa, religados que estão, para o bem como para o mal, nesse outro e insofismável ... pecado original ou inevitabilidade transgressiva que por natureza nos caracteriza.
Na transgressão, infracção, refracção que o saber é em si mesmo e transporta, está o pecado original em que se molda a diferença humana.
Tanto para o pior como para o melhor e daqui, desta minha rota intermédia, sustentada, não há como fugir-lhe!
Pecado.
Pecado ou transgressão, transgressão ou infracção ...
Que apenas existia o colectivo e que o singular poderia ser transgredido por tal não constituir uma transgressão (!), violentado em nome dos superiores interesses do primeiro.
Que o sagrado, o inviolável em cada um de nós, poderia ficar à mercê da utopia.
A religião, ou seja, aquilo que em cada um de nós não dá para desligar, religado que está, não passaria de ópio do povo!
Hoje quase que se cai num discurso inverso, no negativo deste, isto é, no de se dizer que já não sobrará espaço para a utopia ...
Pecado original do capitalismo!?
Utopia versus religião ...
De quem, afinal, estes pecados na consciência que tenho do melindroso que o conceito, em si mesmo, transporta!?
Pecado original.
Não há, aliás, religião, no amplo sentido de religamento, sem utopia no igualmente amplo sentido de religado e sem ambas, o que sobrará em cada um de nós!?
Original seria que entre estes dois conceitos extremados, materialistas que por paradoxalmente o serem tanto se tocam e de resultados que a História já nos permitiria fazer o balanço, de um como do outro lado das perspectivas, encontrássemos finalmente o equilíbrio sustentado entre o bem comum, o colectivo e a integridade singular inviolável, na utopia que ao capital o aceitasse e vice-versa, religados que estão, para o bem como para o mal, nesse outro e insofismável ... pecado original ou inevitabilidade transgressiva que por natureza nos caracteriza.
Na transgressão, infracção, refracção que o saber é em si mesmo e transporta, está o pecado original em que se molda a diferença humana.
Tanto para o pior como para o melhor e daqui, desta minha rota intermédia, sustentada, não há como fugir-lhe!
13 comentários:
o pecado original de todos os regimes
é a presunção de que serão sempre melhores do que os outros
não muito diferentes
da maior parte das pessoas
e das comunidades!
não sei acrescentar grande coisa a este texto...a não ser ler e dizer que sim
manuela
p.s.o comentário eliminado é meu!
tinha o pecado original, de um medonho erro ortográfico...
MANUELA BAPTISTA
Ah ...!
Que medonho erro ortográfico que me deixa aqui, pecaminoso, a aguar por ele!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Novembro de 2010
MANUELA BAPTISTA
A presunção de serem melhores ...!
Não é tanto a presunção, normal como nas pessoas ou comunidades, antes o imporem-se como melhores sem apelo nem agravo!
E não digas que sim só por dizer ...
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Novembro de 2010
PECADILHOS DE GENTE I
12 060, logo mais 110 visitantes!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Novembro de 2010
PECADILHOS DE GENTE II
Mais um pontinho vermelho aceso em Sevilha.
Buenas noches Andalucia, Sevilla!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Novembro de 2010
"Não é tanto a presunção, normal como nas pessoas ou comunidades, antes o imporem-se como melhores sem apelo nem agravo!"
Que bem Jaime...!
Inteiramente de acordo...!!
Muitos beijinhos aos dois.
dulce ac
"Muitos beijinhos aos dois"
Olá Manuela...!!
Agora sim.
Beijinhos!
Dulce ac
DULCE AC
Querida Amiga,
( ... )!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Novembro de 2010
DULCE AC
Agora sim, agora é que ficamos todos lambuzados de beijinhos!
E aqui vai mais um
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Novembro de 2010
PECADILHOS DE GENTE III
Atingidas as 12 170 visitas, mais 110 consultas!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Novembro de 2010
Jaime
Meu amigo
É esse pecado, que de tão original, se torna profundamente diferente em toda a nossa semelhança. E nesta consciência, a presunção de alguém se sentir superior a outro alguém, por apenas se reconhecer diferente é, para além de um enorme engano uma miserável pobreza humana.
Um beijinho
MARIA JOÃO
Minha Amiga,
Pobreza humana é aquela em que onde haja diferença nela apenas vermos superioridade ou ... inferioridade!
Estou a repeti-La, não estou!?
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Novembro de 2010
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